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Por Carmen Saraiva

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Ainda o tempo das festas

Segunda-feira, 26.08.13

Ontem demos um salto às festas da N. Srª da Atalaia, aqui pertinho. É uma terra relativamente pequena, mas as festas costumam ser divertidas, apesar de ter notado alguma diferença este ano no número de tendinhas - eram bastante menos. O detalhe mais bonito destas festas é a igreja, que fica toda iluminada e, como está no ponto mais alto da localidade, apesar de não ser muito grande, se vê sempre e transforma a Atalaia num cenário das historinhas de encantar. Pelo Natal também costumam enfeitá-la da mesma maneira, e sempre adorei vê-la assim, acho que fica lindíssima e dá mais magia aquele lugar. 

Estivemos mesmo à porta da igreja e decidimos acender, no local próprio para o efeito, montado no exterior, uma velinha pequenina pela bebé, e outra um pouco maior, por todos nós. Não sou propriamente a pessoa mais católica à face da Terra, diria até que serei uma das menos religiosas (casei-me pela Igreja mais para satisfazer a vontade do marido e dos sogros, já que me era indiferente), mas de vez em quando sinto esta necessidade de acreditar em algo Maior do que nós. Não sei se é em Deus, ou se é simplesmente numa força ou entidade do Bem que nos guia naquelas horas em que mais precisamos. Há rituais, religiosos ou não, que são especiais, que nos unem mais um bocadinho e nos enchem o coração. E acho que, quando é sentido, de livre e espontânea vontade e não "porque tem de ser", ou "porque fica bem", é quando tem realmente significado. E lá fomos nós, acender as velinhas e colocá-las lá, no meio das restantes. Pedimos saúde, trabalho e dinheiro, por esta ordem. O Amor veio depois, não por ter menos importância, mas por felizmente termos de sobra e estar sempre presente na nossa vida.

 

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por Carmen Saraiva

2 comentários

De Ana a 28.08.2013 às 11:58

Achei o teu testemunho puro e muito sincero. Não casei pela igreja (não será este o lugar pata explicar porquê) mas perguntei ao meu marido se para ele seria importante casar pela igreja. Não, não era... Casámos então pelo civil, numa cerimónia personalizada e muito emotiva. Se para ele fosse importante, teríamos casado pela igreja, mas eu teria feito questão de explicar ao padre que nos casasse os meus motivos e pediria uma cerimónia mista.

Quanto ao vosso casamento, lembro-me de termos comentado que foi a cerimónia religiosa com a qual mais me identificava e brincámos inclusivamente com o facto de termos tido cerimónias de duração idêntica, ainda que uma tivesse sido religiosa e a outra civil!

Quanto à fé... Está dentro de cada um de nós e pode assumir diversas formas. Não pode nem deve ser nada formatado.

Bj

Ana

De Carmen Saraiva a 28.08.2013 às 15:16

É verdade Ana, a nossa cerimónia foi mesmo rápida! Por mim foi óptimo, era assim mesmo que queria, mas sei que os meus sogros ficaram um pouquinho tristes com isso. Sinceramente para mim o objectivo daquele dia era oficializarmos a nossa união perante a lei e o resto do mundo, e ser pela Igreja ou pelo civil dava-me igual. O importante era o resultado final, que era estarmos juntos.
E quanto à fé, é isso mesmo que dizes, cada um a terá e sentirá de forma diferente... Há quem vá à missa todos os domingos, há quem se emocione quando vê gestos de generosidade do Papa Francisco no Jornal da Noite (o meu caso, hehe).
bjs!!

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