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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Isto de uma pessoa estar grávida faz-nos prestar atenção a todas as outras grávidas do mundo, desde a figura pública até aquela que passa por nós na rua. Há sempre aquele sentimento de solidariedade e proximidade com alguém que está na mesma condição que nós, com quem nos identificamos, e isso é muito comum em muitas situações, mas sobretudo numa tão única e especial quanto esta. Além de que quando estamos grávidas parece que o número de gestantes por metro quadrado aumenta drasticamente, já que reparamos em cada uma delas. De repente, toda a gente se lembrou de ter bebés, tal como nós!
No entanto, mais do que ficar feliz por alguém que não conheço e que doutra forma não me diria absolutamente nada, é quando ficamos felizes por alguém que nos diz tanto. Acabei de saber que a namorada de um grande, grande amigo, que acredito que pode ter sido meu irmão numa outra vida, também está grávida, e precisamente do mesmo número de semanas. Ou seja, vamos ter December babies, ou Christmas babies, dependendo de quando eles se decidirem a "aparecer". Fiquei super emocionada e veio-me logo à ideia momentos tão divertidos que passámos juntos desde que nos conhecemos há pouco mais de 10 anos. Eramos estudantes, não tinhamos responsabilidades para além de termos boas notas, e estavamos ambos no auge da nossa juventude, cheios de sonhos e planos, mas acima de tudo a viver em pleno o presente, que era tão bom (dizem que é por isso que se chama "presente", porque é uma dádiva). Riamos imenso, aparvalhavamos imenso, partilhavamos as alegrias e os desgostos e sempre fomos muito próximos. Falta dizer que este grande amigo é francês (apesar de ter vivido e estudado em Itália e ter uma costela portuguesa), não mora nem nunca morou sequer em Portugal, que nos conhecemos quando estudavamos ambos em Inglaterra, e que mesmo depois de termos deixado de conviver diariamente durante quase dois anos, mantivemo-nos sempre em contacto. Ele veio ao meu casamento, o que me deixou imensamente feliz e agradecida, e depois disso só nos voltámos a ver em sua casa, nos arredores de Roma, num break de quatro dias que fiz com o marido há dois anos, onde pude conhecer a namorada e futura mamã, que é uma querida e que adorei. Mas a cumplicidade ultrapassa as fronteiras e parece sempre que ainda foi ontem que nos vimos pela última vez. E agora, tantos anos depois, vamos passar pela mesma grandiosa experiência ao mesmo tempo e poder partilhar também essa descoberta e primeiras impressões. Vai ser giro podermos estar online a despejar o nosso stress naquelas noites em que não vamos poder dormir... ;)
Estou tão feliz por vocês, meus queridos!! Tudo de bom para os nossos bebés!
Ontem à noite vi pela primeira vez na Fox Life o novo anúncio do Perfect Rouge, da Shiseido, e achei fantástico. Aposta no poder da imagem e nos jogos de luz e sombra, contrastando com a cor viva do batom, e o nome da marca é destacado com mestria ao longo do anúncio, o que lhe dá imensa força. É absolutamente universal e pode passar em qualquer país. Depois a visão em grande plano daqueles lábios perfeitamente definidos e sedosos com um tom coral do Perfect Rouge é simplesmente divina. Conquista-nos de imediato e deve cumprir o objetivo, porque me apeteceu logo experimentar também, e que assim que passar numa perfumaria vou procurar as novas cores. Há algum tempo que não me lembro de ver um anúncio de um produto de maquilhagem na TV, que não fosse de grande consumo, e este foi uma boa surpresa. Sempre gostei muito desta marca e lembro-me que, curiosamente, foi um Perfect Rouge bem aplicado por um maquilhador profissional, a propósito de um artigo que fiz, que me fez render ao glamour deste produto e me convenceu a deixar de preferir os gloss (agora só mesmo no verão, e mesmo assim nem sempre). Tenho uma ligação algo afetiva com a Shiseido porque no dia em que me casei usei um Perfect Rouge Glowing Matte, e segundo bem me lembro portou-se lindamente ao longo de várias horas, mesmo depois de já ter jantado. Neste momento o batom deve ser o produto de make-up que tenho em maior quantidade, tirando os vernizes, apesar de ter sido dos últimos a conquistar-me, o que é extraordinário. Talvez porque a maioria dos bons batons dure cerca de 24 meses quando bem conservado, às vezes mais, e o simples gesto de o aplicar mude totalmente o look final. É aquele produto que a maioria das mulheres leva sempre consigo, e que cujo tom pode alternar entre nude ou mais pronunciado, dependendo da altura do dia ou da ocasião. Gostar e ter o hábito de usar um batom não é imediato mas, assim que nos rendemos à sua elegância, é para sempre.