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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Daqui a pouco vamos fazer a nossa visita à maternidade onde, em príncipio, vai nascer a bebé. Já apontei as mil e trezentas perguntas que quero fazer e espero gostar das instalações, do pessoal e do ambiente em si. Depois farei a minha análise, apesar de realmente esta já nos ter sido recomendada pelo Dr. Amado e de ser a escolha mais provável, até pela proximidade da nossa casa.
À tarde vou tentar completar mais um pouco o enxoval e riscar mais uns itens da extensa lista!
Ontem demos um salto às festas da N. Srª da Atalaia, aqui pertinho. É uma terra relativamente pequena, mas as festas costumam ser divertidas, apesar de ter notado alguma diferença este ano no número de tendinhas - eram bastante menos. O detalhe mais bonito destas festas é a igreja, que fica toda iluminada e, como está no ponto mais alto da localidade, apesar de não ser muito grande, se vê sempre e transforma a Atalaia num cenário das historinhas de encantar. Pelo Natal também costumam enfeitá-la da mesma maneira, e sempre adorei vê-la assim, acho que fica lindíssima e dá mais magia aquele lugar.
Estivemos mesmo à porta da igreja e decidimos acender, no local próprio para o efeito, montado no exterior, uma velinha pequenina pela bebé, e outra um pouco maior, por todos nós. Não sou propriamente a pessoa mais católica à face da Terra, diria até que serei uma das menos religiosas (casei-me pela Igreja mais para satisfazer a vontade do marido e dos sogros, já que me era indiferente), mas de vez em quando sinto esta necessidade de acreditar em algo Maior do que nós. Não sei se é em Deus, ou se é simplesmente numa força ou entidade do Bem que nos guia naquelas horas em que mais precisamos. Há rituais, religiosos ou não, que são especiais, que nos unem mais um bocadinho e nos enchem o coração. E acho que, quando é sentido, de livre e espontânea vontade e não "porque tem de ser", ou "porque fica bem", é quando tem realmente significado. E lá fomos nós, acender as velinhas e colocá-las lá, no meio das restantes. Pedimos saúde, trabalho e dinheiro, por esta ordem. O Amor veio depois, não por ter menos importância, mas por felizmente termos de sobra e estar sempre presente na nossa vida.