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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Há pessoas tão cheias de si que nem sei como cabem nas portas. E depois há aquelas que são generosas e que dão o melhor de si aos outros só porque sim. Porque lhes corre no sangue e lhes preenche a alma. E quando nos damos conta de são mais estas do que as primeiras, essa pequena grande realização torna os dias mais felizes.
Ontem no lanche ajantarado do aniversário do sobrinho, em que eu e o meu pai decidimos ir de penetras com a desculpa de que íamos entregar a prenda e acabámos a provar a pizza de metro que saiu do forno da Panificadora do Arce, teve lugar a seguinte conversa com o meu cunhado (o tal que levou os parabéns em vez do filho) quando chegámos à parte do bolo de aniversário:
Cunhado P.: Não te preocupes. Esse bolo podes comer à vontade, não engorda.
Eu: A sério?
Cunhado P.: A sério. O bolo não engorda. Quem engorda és tu.