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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Ontem foi um dia cheio, mas o principal a destacar foi mesmo a aplicação das minhas maravilhosas extensões de pestanas na Maria Pestana. Confesso que sempre tive um pouco o pé atrás com este procedimento, já o conhecia há anos mas nunca me tinha sentido tentada a experimentar, apesar de achar um must nas outras pessoas. Agora há poucas semanas também as minhas irmãs colocaram ambas extensões, por coincidência. Mais uma vez adorei ver e fiquei na dúvida. Por um lado era ótimo acordar de manhã e sentir-me já maquilhada (que é de facto o que acontece), mas por outro não sabia se me iria incomodar ou fazer diferença, se a aplicação seria demasiado complexa, se o olhar não iria parecer demasiado artificial...
Enfim, pus os "ses" de lado e deixei-me convencer pela Maria Pestana, no Parque das Nações. Foi o melhor que fiz. Se soubesse o que andava a perder já as tinha colocado há mais tempo! A aplicação demorou cerca de 1h30, mas foi feita com tanto cuidado e precisão que praticamente nem senti absolutamente nada. Aliás, não tivessemos estado o tempo todo na conversa, acho que tinha adormecido ali na marquesa. A minha miúda não parou de dar pontapés o tempo todo (devia estar a reclamar por ainda não poder fazer também o mesmo, se bem que se sair ao pestanudo do pai nunca irá precisar) e quando dei por isso já tinhamos terminado. O resultado ficou perfeito, tal e qual tinha imaginado: muito natural, sem deixar de fazer lembrar olhos de boneca. Segundo a Sónia, ainda tinha mais pestanas para "encher", mas sendo que era a primeira aplicação é melhor não exagerar precisamente para não tornar o look demasiado "pesado" de um momento para o outro (detesto ver aqueles resultados completamente artificiais, parecem pestanas falsas mal colocadas) - agora nas manutenções logo se verá a evolução.
Os únicos cuidados a ter para as conservar lindas e maravilhosas é não deixar correr água para os olhos (por exemplo, ao lavar o cabelo) durante dois dias, e não usar desmaquilhantes bifásicos, mas sim uma água micelar (da Bioderma, por exemplo, que é a melhor). Para retirar sombras das pálpebras o ideal é usar um cotonete, para não esfregar com algodão a zona das pestanas. Em resumo, tentar não agredir as extensões o mais possível. Hoje de manhã quando acordei tive medo de as ter esfregado contra a almofada durante a noite, mas se o fiz, elas não se queixaram: estavam impecáveis, nem despenteadas sequer! Estão tão naturais que até me esqueço que as tenho, e já levei por algumas vezes a mão aos olhos como faço quando sei que não estou a usar maquilhagem, e depois... Ufa, lembro-me a tempo!
Há pouco quando saí de casa foi engraçado colocar apenas um pó bronzeador, um gloss e estar pronta. Parece que as máscaras vão ser postas de lado por uns tempos... Mas não há máscara no mundo que consiga este efeito! Adoro!
Foi lindo acordar assim... É todo um glamour, minha gente.
Há pessoas tão cheias de si que nem sei como cabem nas portas. E depois há aquelas que são generosas e que dão o melhor de si aos outros só porque sim. Porque lhes corre no sangue e lhes preenche a alma. E quando nos damos conta de são mais estas do que as primeiras, essa pequena grande realização torna os dias mais felizes.
Ontem no lanche ajantarado do aniversário do sobrinho, em que eu e o meu pai decidimos ir de penetras com a desculpa de que íamos entregar a prenda e acabámos a provar a pizza de metro que saiu do forno da Panificadora do Arce, teve lugar a seguinte conversa com o meu cunhado (o tal que levou os parabéns em vez do filho) quando chegámos à parte do bolo de aniversário:
Cunhado P.: Não te preocupes. Esse bolo podes comer à vontade, não engorda.
Eu: A sério?
Cunhado P.: A sério. O bolo não engorda. Quem engorda és tu.
Recebi hoje na minha caixa do correio um mimo da minha querida R., "O Livro do Bebé Feliz", de Gina Ford, da Bertrand Editora (já te agradeci há pouco, mas mais uma vez nunca é demaisl!). Já tinha ouvido maravilhas das teorias desta especialista britânica em cuidados infantis e sobre o seu método para instituir rotinas desde cedo aos bebés, e fiquei curiosa. Esta coisa das horas para isto e para aquilo e do ensinar a dormir é assunto do meu maior interesse e quero ter a oportunidade de ler o máximo possível para tentar perceber onde estão os erros antes de cair na tentação de os cometer, e depois ser tarde demais.
É engraçado que ultimamente sinto quase como se tivesse regressado à faculdade e estivesse a tirar uma licenciatura em bebés. Teoria e mais teoria sobre tudo e mais alguma coisa. Ele é livros, ele é workshops, ele é sessões de esclarecimento, ele é cursos Pré-parto (começo o meu já esta quarta-feira). Não há testes nem avaliações - por enquanto, claro, porque o maior teste vem depois de ela nascer. Aí é que se vai ver se estive com atenção às aulas ou se mais valia ter-me baldado para ficar na esplanada a tomar café e a conversar com os colegas (quem andou na FCSH sabe do que estou a falar).
Claro que isto é tudo muito bonito, mas pode sempre sair-nos o tiro pela culatra. Todos os bebés são diferentes e como tal não sabemos o que nos espera, se um anjinho que come e dorme, se um diabrete que não se cala todo o dia/noite. Aí é que a viabilidade dos métodos será devidamente testada (e a nossa paciência para os aplicar também). Mas pronto, o saber não ocupa lugar e não faz mal irmos lendo sobre o assunto, por muito ou pouco que isso nos ajude depois na hora H.
E estes são outros três livros que andam espalhados aqui por casa. Tenho de admitir que comprei "O Grande Livro do Bebé", do pediatra Mário Cordeiro (A Esfera dos Livros) apenas na intenção de o poder vir a usar como ferramenta de consulta, para esclarecer alguma eventual dúvida. O facto é que, já em casa, o abri, comecei só a ler na diagonal, e acabei a devorá-lo de uma ponta à outra, de tão bem escrito que está. Sinceramente, adorei as teorias e as dicas do Dr. sobre os mais variados temas e a forma como os expõe, sempre muito clara, racional e descomplicada. Acho que foi isso que mais me atraiu realmente: a "descomplicação". Isso e o facto de tudo o que é dito me fazer todo o sentido. Posso dizer que aprendi imenso e tirei dicas muito úteis, como tal foi um excelente investimento. Quanto ao "Método Estivill", da Leya Editora, não achei nada de especial e não acrescentou muito mais aquilo que já tinha retirado d' "O Grande Livro do Bebé". Quanto ao terceiro, só me vai ser útil a partir dos 4/5 mesitos de vida da bebé, daí ainda não ter "mergulhado" devidamente nos conteúdos. No entanto, comprei-o porque me foi recomendado pela minha partner M., que já o tem há algum tempo e me disse maravilhas. Tem muitas receitas apropriadas para cada fase da vida do bebé, por isso acho que vai ser uma grande ajuda para os dias de menos inspiração. Ou mesmo para aqueles em que estarei em completo desespero.
As remodelações já acabaram no sábado. Agora vem outra pastilha do pior: limpezas grandes. Paredes, azulejos e afins, tudo esfregado até mais não com lixívia. Com ajuda preciosa, claro. Para adiantar serviço, já lavei cortinados, cobertas de sofá e forros de almofada, tapetes e companhia limitada. Neste momento tenho a casa nua, basicamente.
De há umas semanas para cá tenho evitado subir a escadotes, com medo de me esbardalhar dali abaixo, por isso o topo dos armários e prateleiras mais altas tem ficado por limpar. Depois desta esfrega, passo aos interiores das gavetas e armários, que é algo que consigo fazer sentada e que até gosto. Arrumar e limpar umas coisitas, deitar outras fora. O interior dos roupeiros fica para quando fizer a mudança verão-inverno. Com sorte, amanhã ao final da tarde a primeira fase está terminada e posso passar à seguinte, essa sim, que me vai demorar mais tempo... Mas já faltou mais.
Hoje é o aniversário do sobrinho mais velho. 13 aninhos! Há pouco enganei-me e, em vez de ligar para ele, liguei para o pai, que tem o mesmo nome. O mais giro é que, como ele já tem uma voz bastante grossa, nem notei a diferença até ter gritado de forma entusiasta "PARABÉNS!!", e o pai me responder "Olha que te enganaste..." São coisas que acontecem.
Espero que tenhas um dia muito feliz (apesar de ser o primeiro dia de escola)!
Só um pequeno aparte para dizer que desde ontem estou a (re)viver o meu maior pesadelo: obras. Ok, não são bem obras, são mais pequenos retoques nas paredes onde a tinta já saltava ou tinha sinais de humidade (esta casa é um pesadelo de humidade durante o inverno), só que isso basta para me pôr tudo, mas tudo completamente de pantanas e cheio de pó, ainda que este tipo de trabalho não faça muita sujidade. Tira tapete, afasta móvel, tira cortinado, empurra sofá, retira quadro, a lenga lenga do costume.
O plano inicial começou por incluir só o quartinho da bebé, uma espécie de mini remodelação antes de começarmos a montar as coisinhas e a decorá-lo. Mas como perdido por cem, perdido por mil, aproveitou-se para retocar também o hall de entrada, três paredes da sala e uma pequena parte de uma parede do nosso quarto. Basicamente, toda a casa num caos exceto as casas de banho e a cozinha. Que também não estão assim tão bem, dado que retirei algumas das peças e móveis de outras divisões e as enfiei nos WC, numa tentativa de as pôr a salvo. Resumindo, estou a tentar manter-me calma e ignorar o facto de ter tudo em completa desordem. Detesto ver a casa assim, mas tinha de ser feito, por isso quanto mais depressa, melhor. E depois de tudo terminado, limpo e arrumado, vai saber bem ter as paredes como novas. É o que estou a repetir a mim própria de cinco em cinco minutos. Inspira, expira (pó).
E ontem lá fomos nós, Avenida da Liberdade abaixo, mais concentradas em pôr a conversa em dia do que em ver de facto as montras ou em entrar nas lojas. Escolhemos três ou quatro e lá fomos cuscar, numas simplesmente não valia a pena entrar, noutras entrámos por nossa conta e risco, tal era o monte de mulherada que as enchia. Nesta noite já se sabe que compras estão fora de questão: ninguém tem calma e concentração suficiente para ver o que quer mesmo comprar, e mesmo que tenha, as filas habituais nas lojas que são mais em conta fazem qualquer uma desistir da espera. Simplesmente não há cu que aguente a confusão. Para mim não dá mesmo - é por isso que não sou menina de me perder nos saldos, apesar da tentação dos descontos, porque o ambiente normal desses dias (tudo doido à luta pelo último par de stilettos 38 em preto, prateleiras com montes de roupa até ao teto, filas de 5 quilómetros para pagar, etc.) nunca me estimula à compra.
Mas a VFNO é sempre gira para dar uma volta pela Avenida e pelo Chiado, ver as ruas cheias de animação, ir fintando os encontrões e finalmente atingir o destino: o restaurante onde jantamos, descansamos as pernas e prolongamos a noite, todas juntas. E ontem S. Pedro ajudou, porque a temperatura estava fantástica, nem muito quente, nem muito fresca. Para meu espanto, consegui ir sem me sentir cansada desde o Marquês de Pombal até à Oficina do Duque, no Chiado, o local escolhido para o repasto. A ementa é super original e alguns ingredientes obrigaram a uma pesquisa no Google para serem decifrados. O espaço é muito agradável, apesar de não muito grande e, com as portas abertas, o fresco da noite ia invadindo a sala sem deixar que o ambiente se tornasse pesado. A maioria de nós escolheu o bitoque, que estava muito saboroso e bem passado como pedi, apesar da carne ser de uma grossura considerável. O único senão foi mesmo o ovo cozido a baixa temperatura, que já vinha frio (e não só o meu). Enfim, ficou aprovado!
Quando saímos e rumámos em direção a casa, o que mais me chocou foi a quantidade de lixo acumulado nas ruas. De fugir. Copos, sacos, papéis, garrafas, eu sei lá. A dimensão dos pontos de recolha simplesmente não está preparada para uma noite destas. Isso a juntar aos péssimos hábitos de algumas pessoas mais porquinhas, que já se sabe o que a casa gasta. Espero que tenham conseguido pôr a cidade em ordem antes do amanhecer, caso contrário quem acordasse e desse de caras com aquele cenário iria pensar que um furacão atacou Lisboa durante a noite.