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Por Carmen Saraiva

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"Piqueno" update sobre as minhas pestanas

Quinta-feira, 03.10.13

Continuam lindas e maravilhosas, mais de duas semanas depois da aplicação. Já disse à Sónia, da Maria Pestana: ou sou eu que as estimo muito bem, ou foi ela que fez aqui uma obra-prima. Ou ambas. É que, que eu me tenha apercebido, só me cairam meia dúzia desde que as tenho, o que acho que é muito bom. A Sónia diz que significa que o ciclo das minhas pestanas é mais longo, ou seja, que naturalmente me caem menos, por isso as extensões também aguentam mais tempo, claro. Era para fazer a manutenção ainda antes de ir de férias, mas já adiei para a volta, porque realmente elas estão impecáveis e não vale a pena mexer. Assim vou, estrago o que tiver a estragar com a praia, o sol e o sal, e então depois faço a manutenção para estarem ótimas na semana em que fico um ano mais velha. Que aí sim, tenho de estar bem boneca, quanto mais não seja para aumentar a minha autoestima de grávida trintona.

Tenho recebido imensos elogios à conta do novo look, e sinceramente eu também adoro o resultado final. Ficou super natural e dá aquele "up", parece que estou sempre arranjada (para sair de casa durante o dia é um pó bronzeador, gloss, e já está). Onde notaram mais foi no ginásio, onde (obviamente) sempre fui de cara lavada, e agora até para fazer exercício me sinto estilosa...

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"Desta não valeu"

Quinta-feira, 03.10.13

Ontem, durante a terceira sessão do curso pré-parto, sobre o trabalho de parto e tudo o que eventualmente ele pode implicar, senti pela primeira vez vontade de "desistir". Pedir time out. Dizer que "desta não valeu". É verdade. Já me tinham perguntado não sei quantas vezes se tinha medo do parto e mais não sei de quê, e eu sempre tinha dito que não. E era verdade, não tinha. Um receiozito e tal, por não saber ao que vou, porque há sempre imprevistos, mas medo, medo, não. Mas ontem, não sei explicar porquê, ao ouvir o cenário que o enfermeiro Luís descrevia (que não foi nada de especial, coisas que eu já estava fartinha de saber e que não eram novidade nenhuma), de repente senti-me aterrorizada. O confronto com a realidade foi demasiado... como dizer... real. E chocante. Todos aqueles procedimentos pareceram-me coisa do Demo ou dignos da longa-metragem Pesadelo em Elm Street, e se alguém me tivesse ontem dado a hipótese de fugir a sete pés e de me esquivar a tudo aquilo, é que aceitava num segundo. Ali sentadinha, a ouvir a descrição de tudo o que se passava, fiquei a indagar-me por que raio tinha achado alguma vez que isto era pêra doce e me tinha metido nesta aventura. Só de ouvir falar em tesouras, cortes, seringas, cateteres, hemorragias e afins, tudo coisas que não vou poder controlar, fiquei totalmente desmoralizada. Lá se foi aquele sentimento tranquilizador de que "as pessoas nascem há milhares de anos e não é nenhum bicho de sete cabeças, caso contrário a Humanidade já tinha sido extinta" para "eu não quero nem sou capaz de passar por isto, pára tudo, esqueçam, 'desarrisquem-me' de sócia". Foi assim que me senti. Estou preparada para a dor das contrações, sempre considerei que tinha alta tolerância ao desconforto e a todo o tipo de dores físicas, mas ouvir falar em tesouras, em cortes e em rasgões, ventosas e outras parafernálias, não sei porquê, paralisou-me. Já sei que tooooooooda a gente, sobretudo quem já foi mãe, me vai dizer que não é nada disso e que não se pode dramatizar, que é mais simples do que parece, beca beca beca, mas neste momento podem dizer-me o que quiserem - eu sei é que EU ainda não passei por isso, e como tal todo o peixe que me venderem, bom ou mau, não me vai adiantar de nada. Quem as vai sofrer na pele sou eu, seja fácil ou não, descomplicado ou não, isso é certinho. A verdade é que, com ou sem anestesia, há coisas que podem acontecer que eu não queria que acontecessem, e é disso que tenho medo. Do desconhecido, e de não ter caparro para me aguentar à bronca com dores que ultrapassam todos os níveis que algum dia tenha considerado serem possíveis. E aqueles "fantasmas" estarão lá para me enervar continuamente, até ao dia em que já não vou poder especular mais e vou ter mesmo de enfrentar o momento. Porque parece que agora já não dá para "mandar para trás" e passe bem, adeuzinho, nem sequer para passar o testemunho a outro/a que a tenha por mim - que isso é que era maravilha. (Se der, alguém me avise, sim?)

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