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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Este ano não posso beber nas festas. Isso significa que nem o mulled wine, o meu adorado vinho quente inglês que costumo preparar na casa da minha irmã, na noite de 24 de dezembro, poderei beber. Ok, posso dar um gole ou dois, mas sinceramente desde que fiquei grávida o vinho não me sabe ao mesmo. A meia dúzia de copos que bebi em quase 8 meses não tiveram o mesmo sabor, e eu quase que juro que terá sido um truque do organismo para não me custar tanto a abstinência. Para quem adorava beber um copo de vinho ao jantar, pensei que seria mais difícil passar mais de 9 meses sem tocar em álcool. Mas sinceramente tem sido canja, não me tem custado nada beber só água e chá. A única coisa com álcool que por acaso não me sabe mal é a sangria, mas o teor não é tão elevado, obviamente. Espero que com o fim da gravidez e da amamentação o gosto pelo bom vinho regresse!
O que, resumindo, quer dizer que este ano me vou ficar pelo cheiro no que diz respeito à copofonia. Mas isso não impede que saiba dar valor ao que é bom para acompanhar a refeição da noite de 24, e o almoço de 25. Aparentemente, os enólogos recomendam este tinto da Adega de Borba (o ideal para os meses mais frios, apesar de eu normalmente ser, ou ter sido, fã de branco) para acompanhar pratos de carne, bacalhau e queijos de pasta semidura - só coisinhas boas. É o Montes Claros Reserva Tinto 2010, um vinho que vem numa caixa especial de oferta em tons de vermelho e dourado, bem a propósito do espírito natalício. É produzido a partir das castas Aragonez, Cabernet Sauvignon, Syrah, Touriga Nacional e Trincadeira de vinhas selecionadas, e o PVP recomendado é de 5,99€. Soa-me bem. Aproveite quem pode! Amén.