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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
A primeira sopa da Magá, no dia em que completa cinco meses! Tem apenas batata e cenoura, e a consistência é de atirar às paredes, como me aconselharam. Quando é demasiado líquida parece que eles rejeitam... Quando colocar no prato vou acrescentar um fio de azeite. Está tudo a postos, espero que ela goste da obra prima culinária.
Esqueci-me de partilhar a minha prenda maravilhosa do primeiro Dia da Mãe!
Longchamp Tribu Bag
Ainda não lhe tirei uma foto decente, por isso vai mesmo a do press. É linda, linda!
Foi logo estreada no dia, fomos almoçar a Tróia e a Margarida andou pela primeira vez de ferry, e pôs os pés na água do mar. Não gostou, estava fria - acho que ela pensava que a água tinha toda a mesma temperatura que a do banho...
Uma série de primeiras vezes aconteceram nos últimos dias. A Margarida passou para o quartinho dela e para a cama grande no dia 3 de maio (na véspera do Dia da Mãe), e tem corrido tudo dentro da normalidade. Adora dormir de braços abertos, feita Cristo, e sem dúvida que está mais confortável - já batia com a cabeça e com os pés nas "paredes" da alcofinha rosa onde dormiu desde que nasceu, uma benção emprestada pela bebé I. M., e que agora será usada pela sua mana, que está a caminho! Coloquei umas luzinhas de estrelas que comprei no Imaginarium e a luz de presença habitual, que já usávamos no nosso quarto, um CD de música clássica na mini aparelhagem, e ela adorou tudo. É ótimo poder finalmente usar o quartinho que preparei com tanto amor, e as minhas costas também agradecem, já que tenho finalmente dado utilidade ao muda-fraldas e à poltrona que comprei para amamentar. Tudo muito mais confortável do que usar a nossa cama...
Entretanto neste fim de semana já passou do ovinho para a cadeira de passeio do trio. Na semana passada no CPPP eu e outras mães levámos outra vez o "chá", que o ovinho não serve para transportar o bebé a não ser dentro do carro, e que é prejudicial, que se deve transportar o bebé ao colo, no marsúpio, no sling, mas nunca no ovo, e bla bla bla. Eu já sabia isso tudo, mas enquanto ela foi tão pequenina e ainda por cima era inverno, sinceramente gostava mais de a ver protegida no ovinho do que noutro sítio qualquer. Mas de facto, agora que vem o verão, aquilo aquece imenso, além de que ela já está enorme - e detesta andar ali dentro, sempre detestou desde que saiu da maternidade. Então o ovinho ficou agora exclusivamente dentro do carro, e já anda na cadeirinha grande que veio com o trio. E adora, vê-se perfeitamente. Além de tudo, a cadeira tem mais espaço e reclina completamente, o que faz com que ela possa dormir muito mais confortavelmente se quiser. Foi o caso no domingo, em que almoçámos na esplanada do Rubro do Campo Pequeno (aproveito para dizer que estava tudo maravilhoso, há algum tempo que um almoço de tapas não me sabia tão bem!), e durante todo o almoço ela dormiu uma soneca boa, com a brisa da primavera nas perninhas. Acho que assim vai desfrutar muito mais dos passeios do que quando ia dentro daquele casulo!
E um first muitíssimo importante está para chegar no fim de semana: a primeira sopa. Domingo a Margarida faz 5 meses e é o dia ideal para essa primeira aventura. Espero que as paredes da cozinha sobrevivam.
A semana passada foi de loucos. Tive de ir para Lisboa todos os dias para usufruir da minha semana grátis de ginástica pós-parto no Centro Pré e Pós Parto, onde fiz o curso de preparação no ano passado, e por isso tive pouco tempo para estar online. Tinha inclusivé textos para entregar e não foi fácil conciliar os deadlines com todos os horários acrescidos. A Margarida também podia ir comigo e ficava entregue a uma ama e uma enfermeira, mas acabei por cravar a mana D. para ficar com ela e assim fui e vim mais depressa, e com menos logísticas. O único dia em que ela foi fizemos um workshop engraçado de brincadeiras para bebés, com uma bola de praia daquelas insufláveis - aquilo tem mais utilidade do que imaginamos, e é uma simples bola... Já comprei uma muito gira na Pré Natal por 1,99€ e agora vou repetir as brincadeiras aqui em casa.
Bom, gostei imenso das aulas de recuperação pós-parto, mas sinceramente está fora de questão continuar, porque abalar-me para Lisboa só para fazer exercício não faz qualquer sentido. Tenho o meu ginásio, que adoro, aqui bem pertinho e prefiro mil vezes. Aliás, tenho mesmo de começar a pensar em ir (e cravar novamente a mana duas ou três vezes por semana uma horita ou duas para ficar com ela) porque sinto mesmo a falta de mexer o rabo. Ah, e ando com umas fomes que não têm explicação. Nunca durante a gravidez senti tanta fome como sinto agora - durante a gravidez comi sempre pouquíssimo, btw. Partilhei isto com a instrutora das aulas pós-parto e ela disse-me que era normal, já que as noites mal dormidas, a falta de descanço, a amamentação, tudo isso fazia o corpo precisar de mais combustível. Estive para interrompê-la e explicar que durmo a noite toda desde que a pediatra me autorizou a tal (ou seja, tinha ela quase dois meses), e antes disso já dormia seis horas desde que ela fez um mês, porque era o intervalo máximo que ela podia fazer, e aí tinha de a acordar, e que ela nunca acordou de noite a não ser com fome (e ainda assim conta-se pelos dedos de uma mão as vezes em que isso aconteceu), e depois de comer adormece de imediato, e que o normal dela é dormir dez a doze horas seguidas, e que me deixa descansar perfeitamente porque se porta lindamente... mas não o fiz, tive medo de levar com um step na cabeça, lançado por uma das mães que lá estava.
Há uma coisa que me faz voltar sempre a um certo lugar, seja um restaurante, hotel ou loja. Não se trata do produto em si, ou seja, não falo da comida, da cama confortável nem sequer dos preços atrativos. Falo de uma coisa que é rara hoje em dia: a atenção ao cliente. Chama-se isso entrar pela primeira vez seja onde for e ser tratada como cliente habitual. Ter alguém que nos recebe com um sorriso e nos faz sentir importantes, bem-vindas. É certíssimo que se me sentir bem tratada, se sentir que há ali um esforço para ter uma atenção especial para comigo, volto. E não só volto, como gasto bem. Porque prefiro pagar mais e, se for o caso, dar a comissão a quem merece do que o contrário. Valorizo muito o serviço, mais do que propriamente o produto final, porque gosto de pessoas bem-dispostas e simpáticas. E de quem se sente feliz a trabalhar, e consegue transmitir esse sentimento a quem recebe. Empresários que têm esse tipo de colaboradores deviam ir a Fátima a pé e agradecer essa sorte gigante, porque é isso que cativa os clientes, e não a média final de curso nem sequer os anos de experiência.
No fim de semana passado tive mais um bom exemplo disto: fomos recebidos no Vila Monte, membro dos Small Luxury Hotels of the World, em Moncarapacho, como se todos os meses lá fossemos. Todo o staff foi de uma simpatia extrema, com especial destaque para Raquel Relêgo, que tratou da nossa reserva e nos fez sentir como clientes VIP. Adorei tudo, desde o quarto a toda a envolvência do resort, que é exatamente como se quer: confortável, amplo, sossegado e rodeado de espaços verdes por onde passeámos imenso com a Margarida.
Queria ter colocado aqui fotos do quarto 46, que era gigante e tinha sala incluída, mas como sempre faço o habitual - assim que chego desarrumo tudo e fica logo impróprio para fotos...
Enfim, deu para descansar e desfrutar imenso do hotel. O pequeno-almoço era ótimo, apesar de ter achado que podia ter um pouco mais de variedade, no entanto creio que se deve ao facto de não haver muitos quartos/hóspedes e será para evitar o desperdício.
Aqui pode-se também aproveitar para relaxar no Kasbah Spa e para saborear uma refeição no restaurante Orangerie (o nome vem das fileiras de laranjeiras que ficam defronte a porta de entrada). Nós acabámos por aproveitar as noites amenas e fomos jantar em Olhão, mas na próxima vez (obviamente sim, vamos voltar) não nos escapamos de uma boa refeição. Recomendo vivamente este hotel para este verão (e não só).
Os quartos no primeiro andar. O nosso era no rés-do-chão, em frente às laranjeiras.
Um dos muitos pássaros que por lá chilreavam.
Uma das três piscinas exteriores, onde a Margarida dormiu uma boa soneca.
As laranjeiras...
A vista do pequeno-almoço.
O restaurante.
Laranjeiras vistas de cima e o Orangerie, ao fundo.