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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Há uma coisa que me faz voltar sempre a um certo lugar, seja um restaurante, hotel ou loja. Não se trata do produto em si, ou seja, não falo da comida, da cama confortável nem sequer dos preços atrativos. Falo de uma coisa que é rara hoje em dia: a atenção ao cliente. Chama-se isso entrar pela primeira vez seja onde for e ser tratada como cliente habitual. Ter alguém que nos recebe com um sorriso e nos faz sentir importantes, bem-vindas. É certíssimo que se me sentir bem tratada, se sentir que há ali um esforço para ter uma atenção especial para comigo, volto. E não só volto, como gasto bem. Porque prefiro pagar mais e, se for o caso, dar a comissão a quem merece do que o contrário. Valorizo muito o serviço, mais do que propriamente o produto final, porque gosto de pessoas bem-dispostas e simpáticas. E de quem se sente feliz a trabalhar, e consegue transmitir esse sentimento a quem recebe. Empresários que têm esse tipo de colaboradores deviam ir a Fátima a pé e agradecer essa sorte gigante, porque é isso que cativa os clientes, e não a média final de curso nem sequer os anos de experiência.
No fim de semana passado tive mais um bom exemplo disto: fomos recebidos no Vila Monte, membro dos Small Luxury Hotels of the World, em Moncarapacho, como se todos os meses lá fossemos. Todo o staff foi de uma simpatia extrema, com especial destaque para Raquel Relêgo, que tratou da nossa reserva e nos fez sentir como clientes VIP. Adorei tudo, desde o quarto a toda a envolvência do resort, que é exatamente como se quer: confortável, amplo, sossegado e rodeado de espaços verdes por onde passeámos imenso com a Margarida.
Queria ter colocado aqui fotos do quarto 46, que era gigante e tinha sala incluída, mas como sempre faço o habitual - assim que chego desarrumo tudo e fica logo impróprio para fotos...
Enfim, deu para descansar e desfrutar imenso do hotel. O pequeno-almoço era ótimo, apesar de ter achado que podia ter um pouco mais de variedade, no entanto creio que se deve ao facto de não haver muitos quartos/hóspedes e será para evitar o desperdício.
Aqui pode-se também aproveitar para relaxar no Kasbah Spa e para saborear uma refeição no restaurante Orangerie (o nome vem das fileiras de laranjeiras que ficam defronte a porta de entrada). Nós acabámos por aproveitar as noites amenas e fomos jantar em Olhão, mas na próxima vez (obviamente sim, vamos voltar) não nos escapamos de uma boa refeição. Recomendo vivamente este hotel para este verão (e não só).
Os quartos no primeiro andar. O nosso era no rés-do-chão, em frente às laranjeiras.
Um dos muitos pássaros que por lá chilreavam.
Uma das três piscinas exteriores, onde a Margarida dormiu uma boa soneca.
As laranjeiras...
A vista do pequeno-almoço.
O restaurante.
Laranjeiras vistas de cima e o Orangerie, ao fundo.