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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Seria de esperar que quando se vive numa localidade que nem sequer se categoriza como vila, os três dias anuais de festa populares fossem de loucos. São carros a mais a fazer barulho e a procurar estacionamento, são pessoas a mais a passearem e a falarem alto, são largadas até às tantas da manhã, são foguetes de manhã cedo, de noite e de madrugada, são carrosséis com música demasiado alta.... Está armado o cenário perfeito para uma bebé de cinco meses, habituada a adormecer em completo sossego, apenas ao som de música clássica, não dormir. Mas qual quê...!? À minha filha ninguém lhe tira o sono. Nem foguetes às 4h da manhã, nem autocarros a passarem e a estremecerem os vidros da janela, nem coisa nenhuma. Sai mesmo ao pai, a minha rica filha. Desde que nasceu, não me consigo lembrar de uma noite em que não me tenha deixado dormir, tirando aquelas em que fui "obrigada" a pôr o despertador de três em três horas para a acordar para comer. Desde os dois meses, quando tive "ordem de soltura", que isso deixou de acontecer e desde que a deixo dormir, é o que efetivamente ela faz: dorme! De facto, só tenho a agradecer a todos os santinhos...sei que são raros estes bebés!
Felizmente, e de todo o modo, já terminou a saga da confusão ontem. Adoro festas, mas quando se mora perto não tem tanta graça. Agora aguardo ansiosamente pelas do Montijo e pelas de Alcochete (para as quais a Magá já está preparada). E tem barrete verde e tudo!