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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Só um pequeno aparte para dizer que desde ontem estou a (re)viver o meu maior pesadelo: obras. Ok, não são bem obras, são mais pequenos retoques nas paredes onde a tinta já saltava ou tinha sinais de humidade (esta casa é um pesadelo de humidade durante o inverno), só que isso basta para me pôr tudo, mas tudo completamente de pantanas e cheio de pó, ainda que este tipo de trabalho não faça muita sujidade. Tira tapete, afasta móvel, tira cortinado, empurra sofá, retira quadro, a lenga lenga do costume.
O plano inicial começou por incluir só o quartinho da bebé, uma espécie de mini remodelação antes de começarmos a montar as coisinhas e a decorá-lo. Mas como perdido por cem, perdido por mil, aproveitou-se para retocar também o hall de entrada, três paredes da sala e uma pequena parte de uma parede do nosso quarto. Basicamente, toda a casa num caos exceto as casas de banho e a cozinha. Que também não estão assim tão bem, dado que retirei algumas das peças e móveis de outras divisões e as enfiei nos WC, numa tentativa de as pôr a salvo. Resumindo, estou a tentar manter-me calma e ignorar o facto de ter tudo em completa desordem. Detesto ver a casa assim, mas tinha de ser feito, por isso quanto mais depressa, melhor. E depois de tudo terminado, limpo e arrumado, vai saber bem ter as paredes como novas. É o que estou a repetir a mim própria de cinco em cinco minutos. Inspira, expira (pó).