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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Não era preciso ser logo assim à bruta, outono. A sério. Alerta amarelo e ainda nem sequer estamos em outubro? Hoje acordei de madrugada com o barulho da chuva forte a cair, e ao mesmo tempo que sabe bem estar na cama a ouvir o temporal a desabar lá fora, é estranho ser logo assim tão de repente. A mudança da estação foi repentina e nem deu tempo a uma pessoa se mentalizar. Assim não pode ser, S. Pedro. Eu sei que em certas coisas é melhor ser logo de uma vez (tipo, com o arrancar dos pensos rápidos), mas nestas coisas não. É preciso fazer o luto do calor, derramar ums lagrimitas, beber umas cervejolas (para quem pode), fazer uns petiscos de marisco e tal na esplanada, tudo antes de largarmos de vez o biquini e as Havaianas. É senso comum. Assim uma pessoa fica deprimida ainda antes da mudança da hora, porque o dia está tão escuro que são 10 da manhã e parecem 7 da tarte, e é escusado tanto sofrimento por antecipação.
Mais: tenho poucos sapatos fechados aqui à mão, porque quando faço a mudança dos armários geralmente faço a troca e arrumo tudo em caixinhas no sótão, e também não vou dar-me ao trabalho de os ir buscar antes das últimas férias de praia deste ano, que começam já daqui a uma semana. Sim, eu ainda vou aproveitar um solzinho e uma prainha esperta, oh se vou! Por isso parece que se continuamos assim vou ter mesmo de me aguentar à bronca sem as galochas.
Casacos também é outro departamento interessante. Simplesmente não me servem, claro está. Já na quarta-feira tentei fazer as apresentações formais entre os mesmos e a barriga, e não me parece que tenha corrido bem. É coisa para ficarem de relações cortadas durante todo o outono e parte do inverno. Os ponchos serão a solução mais prática, segundo as minhas previsões, porque abotoar seja o que for nos próximos tempos é mentira. Esta nova estação vai ser, no mínimo, interessante em termos de opções de guarda-roupa...