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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
9 meses de Margarida. Não há palavras para explicar o que sinto quando olho para ela, quando ela me oferece aquele grande sorriso, uma das suas gargalhadas, ou um abracinho apertado. Repito vezes sem conta, em pensamento: "não há dinheiro que pague". E não há mesmo. É tão cliché dizer a quem não tem filhos que é maravilhoso, que não há coisa melhor, que nada se compara, bla bla bla. Mas pronto: pessoas que ainda não contribuiram para a taxa de natalidade, fiquem sabendo que é mesmo.
A cada dia este amor vai crescendo, crescendo, e mesmo quando pensava que já não conseguia amá-la mais, no dia seguinte, quando a vou buscar à cama e ela estica para mim os seus bracinhos, também o meu coração estica mais um bocadinho. Neste momento está de tamanho XXXXXXXXXXXXL , e nem imagino o quanto ainda terá para crescer ao longo dos anos. Quando ela nasceu e a vi pela primeira vez, pensei que já a amava tanto... mal sabia que esse amor ainda estava só a começar. Pode mesmo ser assustador, e é. Todos os dias são uma alegria, uma surpresa. Cada fase nova é uma excitação, cada descoberta que ela faz e cada marco que alcança são motivos de orgulho. Mesmo nas coisas mais pequenas celebramos a vivacidade e a esperteza, que a cada dia que passa vão também aumentando. E mal posso esperar por viver com ela todas as fases que ainda estão por vir. Sinto um entusiasmo enorme só de pensar, por exemplo, no dia em que der os primeiros passinhos, ou no seu primeiro dia de aulas. Antes de ela nascer não sabia o quanto me fazia falta, e agora percebo que não sei viver sem ela. Depois de sermos pais reencontramo-nos enquanto seres humanos, e percebemos qual era afinal o nosso propósito, a nossa Missão.
E mais outra gracinha, a novidade de hoje: começou hoje a bater palminhas. Sozinha, do nada, depois de eu ter andado meses a tentar ensiná-la, de repente decidiu-se. Agora está entusiasmadíssima e não pára. Suponho que para celebrar os 9 mesitos...
Pronto, não basta terem-se acabado as férias, ainda tinhamos de levar com este tempo de outono antecipado. É verdade que ainda deve vir calorzinho bom, mas esta chuva é deprimente. Ainda por cima está calor, como tal não sabemos o que havemos de vestir e calçar. Sempre me lembro de usar manga curta no meu aniversário (15 de outubro), por isso calculo que isto seja chuva de pouca dura, mas ainda assim não "habia nexexidade".
Quanto às férias, não podiam ter sido melhores. Porto Santo é lindo, um santuário para quem adora praia e atividades ao ar livre. Vi praias lindíssimas, como até hoje só tinha visto em Omã, na Tailândia e em Cabo Verde e, o melhor de tudo, com meia dúzia de pessoas. Um sossego, um segredo português aparentemente (ainda) bem guardado. O Pestana Porto Santo, onde ficámos, é um all inclusive de 5* que se revelou uma boa surpresa em termos da simpatia do staff. As instalações do resort também eram muito boas, e o sistema all inclusive é realmente um descanso. Durante uma semana não pegámos praticamente na carteira, a não ser quando fomos à vila Baleira. Ainda não descarreguei as fotos, mas depois vou partilhar as mais giras, com paisagens de cortar a respiração.
A Margarida portou-se lindamente, adorou tudo, a praia, a piscina, os passeios e o sotaque madeirense - que quase me fez ter vontade de recorrer a um intérprete, sobretudo quando falavam mais depressa. E depois ter de fingir que percebemos tudo, para não sermos indelicados, e abanar a cabeça com um "Pois... Aham...", e não saber o que responder, porque não percebemos o que disseram. Ainda nos fartámos de rir algumas vezes à conta disso.
Como se não bastasse, a Margarida ainda trouxe com ela um souvenir madeirense: os dois dentinhos da frente. Tanto tempo sem dentinhos, e agora vieram logo dois ao mesmo tempo. Mas quase nem dávamos por isso, já que ela não se queixou absolutamente nada, ao contrário da maioria dos bebés. Nem febre, nem birrinhas, nem noites mal dormidas, nada. A única coisa que pode ter sido um sintoma dos dentes foi não ter querido comer a sopa toda duas vezes enquanto lá estivemos, coisa que nunca tinha acontecido. Quanto à fruta, marchava toda, e mais houvesse. Quando os dentinhos estão para sair, normalmente só querem coisas frias, e as quentes evitam... Mas fora isso, nada de nada. Minha rica filha. Só pode mesmo ser a reencarnação da Madre Teresa de Calcutá.
Descobri que na Imaginarium os Kiko Nicos, aqueles peluches para bebés, podem ser personalizados com o nome. Claro que a Margarida tinha de ter um. Achei super engraçado e fica uma recordação para sempre. Confesso que achava o peluche normalíssimo, mas assim fiquei logo convencida a trazer um para casa, porque se torna especial. A gravação faz-se apenas sob encomenda e demora cerca de uma semana. Tem o custo acrescido de cerca de 10€ (já não me recordo ao certo quanto foi, já passou um mês!). Mas vale a pena, fica uma riqueza. E a Margarida adora o bicho!
Ontem passei na Jacadi do Vasquinho da Gama para dar uma olhadela nos saldos, e acabei por me render a umas pecinhas para a Margarida, que achei um amor e que estavam praticamente a 50 por cento do preço. Uma delas, o vestido azul da primeira foto, comprei já para 3 anos, para servir no próximo verão. Há que saber aproveitar os saldos para ir compondo o guarda-roupa com peças fofas, de qualidade e a preços pequeninos!
Vestido para 3 anos. Adoro o pormenor do lacinho só numa das alças.
Vestido polka dots microscópicas, com tapa fraldas incluído.
Esta é a parte de trás do vestido, que tem mais pormenor, daí ter fotografado assim. A frente é normalíssima. Inclui tapa fraldas. Amei!
Top polka dots. Um must!! <3
Tudo da Jacadi Paris.