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Podia ser em papel. Mas não era a mesma coisa.
Já tinha mencionado que a queda de cabelo pós-parto estava a dar-me cabo dos nervos? Pois. Era algo com que já contava depois da gravidez, mas sinceramente nunca pensei que fosse tão flagrante. O sinal mais evidente todas as manhãs eram os cabelos na almofada, coisa que nunca aconteceu - e já tive na vida algumas fases de queda de cabelo mais acentuada, mas nunca nada que se comparasse. Tentei combater com a alimentação e um suplemento alimentar, mas não tinha ainda notado grandes diferenças...
Bem a propósito, na sexta-feira tive o privilégio de experimentar o novo serviço de Nioxin, uma marca norte-americana especializada no tratamento de cabelos fragilizados. Este serviço, Mamma Mia, é direcionado a recém mamãs que sofrem com a queda de cabelo e que precisam, agora mais do que nunca, de elevar a sua autoestima através de um cabelo mais forte, denso e saudável. Uma ideia que vem em boa hora, digo eu. Cerca de seis semanas após o parto verifica-se uma quebra no crescimento e um aumento da queda de cabelo, atingindo o pico aos três meses e mantendo-se durante três a doze meses. Nesta fase a queda aumenta de 25 a 35 por cento. Confere! É o que tenho notado...
Os três principais fatores de um cabelo debilitado durante a maternidade são as alterações no ciclo de crescimento durante e após a gravidez, que dão origem a menor quantidade de cabelos; a diminuição no diâmetro dos fios, que durante a gravidez pode aumentar e depois do parto sofre um reajuste e volta à sua dimensão original, o que dá a sensação de cabelo mais fino; e o couro cabeludo pouco saudável, o que tem impacto negativo no crescimento. A perda de volume também pode surgir, e no meu caso notei uma diferença enorme em relação ao período pré-gravidez. Por todas estas razões, este serviço promete ir ao encontro das necessidades das mamãs e tornar-se um dos seus melhores amigos nesta fase tão especial das suas vidas. E como funciona?
O Mamma Mia começa no salão de cabeleireiro, embora seja depois continuado em casa. A ideia é proporcionar às mamãs cerca de uma hora de relaxamento, além do tratamento totalmente personalizado que precisam. Soube-me pela vida, confesso. Depois de feito o diagnóstico, dividido em números ímpares (cabelos danificados) e números pares (cabelos visivelmente danificados), a Alexandra, especialista do Estúdio Wella Professionals, começou por aplicar o tratamento Dermobrasão Scalp Renew. Tal como nos cuidados faciais, este funciona como uma espécie de peeling químico que limpa em profundidade o couro cabeludo, acelerando assim a sua regeneração. Além de proporcionar uma sensação super agradável e fresca, sente-se realmente o couro cabeludo livre de impurezas, é como se a pele voltasse a respirar. Além disso, a massagem que a Alexandra me ofereceu foi a melhor parte - apesar do produto não precisar de massagem para atuar, "gostamos de dar este miminho à cliente", confessou. E a cliente agradeceu, sem dúvida.
Logo a seguir, uma Máscara de Reparação Profunda, que é aplicada se necessário, e no meu caso foi. Esta vai intensificar a recuperação do comprimento e das pontas, proteger e revitalizar os fios, reduzindo a quebra. A massagem suave para estimular e ativar a circulação do couro cabeludo é mais uma vez parte integrante do tratamento, e age não só como agente de tratamento, como de relaxamento.
Logo depois, o Scalp Treatment. Como um creme de tratamento facial, dá espessura a cada fibra de cabelo e sensação de frescura ao couro cabeludo, graças à fórmula com antioxidantes e ingredientes naturais. A imagem corresponde à gama do número 1, mas em mim foi usada a gama número 5.
O tratamento Mamma Mia, por ser desenhado a pensar nas mamãs, inclui também um novo corte de cabelo. Já que se vai ao cabeleireiro, não se deve fazer a coisa por menos. Aproveita-se e sai-se completamente renovada, seja com alguns centímetros de pontas fora, seja com todo um novo look.
E finalizando, o tratamento intensivo com Diaboost, direcionado e testado para aumentar o diâmetro de cada fio de cabelo, tornando-o mais denso e fácil de pentear.
O brushing maxi volume é a cereja no topo do bolo, e no fim de tudo isto fiquei com ar de quem acabou de vir de férias: leve, descansada, e completamente stress free. Acho que até me tirou uma ou outra ruguinha de expressão.
Mas o mais importante veio depois. Durante o fim de semana já notei uma diminuição significativa na queda do cabelo. Menos cabelos na almofada, pelo chão, nas roupas e nas mãos da Margarida. E o facto é que notei menos hoje do que ontem, e menos ontem do que no sábado. O que prova que o tratamento está a produzir os seus efeitos aos poucos, com a prometida eficácia. Depois do serviço no salão, os resultados são depois potenciados já em casa com o Champô, o Scalp Revitalizer e o Tratamento Intensivo. Tenho a certeza de que Nioxin vai ser a minha salvação, e acredito que vai acelerar o fim desta fase tão chata de queda de cabelo.
Ir ao cabeleireiro sabe sempre bem, mas quando para além do fator relaxamento também nos proporciona um tratamento personalizado que nos dá um boost de autoconfiança, cuida da nossa imagem e nos dá um aconchego à alma, aí sim, é ouro sobre azul. Sobretudo para nós, mamãs, que não obstante continuamos a ser vaidosas... e seremos sempre! A pensar nisso, Nioxin criou um Gift Card que pode ser adquirido no salão e oferecido às mamãs - uma ideia ótima para o Dia da Mãe que se aproxima, e que resolve os dilemas dos filhos (e dos maridos) que nunca sabem o que oferecer...
Os salões que oferecem este serviço Nioxin em Portugal podem ser consultados no site www.nioxin.pt ou diretamente em http://nioxin.com/en-EN/salon-finder-page.aspx - basta selecionar "Portugal" e introduzir o nome da localidade escolhida. Por ser um serviço muito recente poderá não estar ainda disponível em 100 por cento dos salões que trabalham a marca Nioxin, no entanto é uma questão de tempo!
E aqui ficam mais algumas fotos tiradas na sexta-feira no Estúdio Wella Professionals...
Já em casa, numa selfie com o resultado final! A Alexandra deixou-me alguns caracóis nas pontas, o que dá um efeito mais giro e volumoso do que quando fica completamente liso. Além disso ficou brilhante, leve e macio - adorei, obrigada!!
Começou a cair-me cabelo às carradas. A malfadada queda pós-parto. Eu sei que tenho imenso e portanto alguma margem de manobra, mas isto é ridículo. Aparece em todo o lado: na roupa, nas almofadas, no chão, nas mãos da Margarida. Sei que é passageiro e não conto ficar careca, mas ainda assim é sempre chato. Prometeram-me há uns tempos uma solução milagrosa que vou experimentar na próxima semana: um produto que ajuda a travar a queda de cabelo provocada tanto pelo período pós-parto, como pelo stress. Acredito que será a minha salvação, e a dos meus pobres cabelitos. Depois conto tudo com detalhes.
Enquanto isso, vou fazendo o contra-ataque à mesa e apostando nestes alimentos para dar uma ajudita.
Não sei se foram os genes ou a quantidade de cremes antiestrias que usei, mas da gravidez e período pós-parto não fiquei com umazinha para contar história. As únicas que tenho foram duas que me apareceram na virilha, muito antes de engravidar - não faço a mínima ideia porquê. Portanto a operação antiestrias resultou com sucesso! O meu maior medo era ficar com algumas no peito e na barriga, mas nada de nada. Wohoo! A barriga já foi completamente ao lugar, agora só falta tonificar com as idas ao ginásio, para o qual pretendo voltar em breve.
Além disso, 15 quilos já lá vão. Estou agora com menos 12 quilos do que tinha quando engravidei, e isto só foi possível porque não engordei praticamente nada durante os nove meses (2/3 quilos apenas), graças à boa alimentação e ao ginásio, que frequentei até aos 7 meses de gestação. Vesti no outro dia uns calções que já há dois invernos não me serviam, e calço botas e galochas que antes me ficavam justas na perna, e agora até têm folga sobre calças e leggings.
Andou uma pessoa a fazer não sei quantas dietas durante anos a fio, e afinal o que precisava para emagrecer era engravidar. Podiam ter dito mais cedo.
À conta de ter agora menos tempo livre para fazer as manutenções, tive de deixar cair as minhas pestaninhas lindas. Buaaaaa!! Ontem fiquei oficialmente "despestanada" (caiu-me a última que ainda cá morava, tadita) e de facto a diferença é enorme... Adorava ter aquelas pestanas de metro! Mas enfim, é esperar mais um bocadinho e em princípio antes do verão posso voltar a tê-las, porque a Margarida já será mais autónoma e pode ficar sem mim durante as duas horitas em que tenho de estar de olhos fechados. Mal posso esperar, não me sinto a mesma... Faz uma diferença gigante no rosto, mesmo. E não só isso, mas o facto de visitar a Maria Pestana é sempre uma animação para pôr a conversa em dia. Mas me aguarde, qualquer dia volto!
Na sexta-feira consegui dar uma fugida e ir ao cabeleireiro. Estava definitivamente precisada de um corte e de um banho de cor e brilho. Aproveitei e fiz as unhas, que já não viam cor desde sei lá quando. Deixei-a em casa com o papá, juntamente com mil e trezentas recomendações, e lá fui. Foi a segunda vez que me separei dela por algumas horas. Foi estranho, mas ao mesmo tempo soube bem depois chegar a casa e poder matar saudades, já de autoestima renovada e com um look recauchutado. Ah, e completamente a par das fofocas das revistas cor de rosa, coisa que só consigo fazer quando lá vou e devoro todas as cusquices. E quanto piores, melhor (digo eu). Cabeleireiro sem cusquices dos pseudo-famosos não é cabeleireiro.
São estes os meus grandes aliados neste último mês de alterações na rotina, que passou a correr: o Sleep-Recover, um maravilhoso bálsamo antifadiga para o rosto da Filorga, e o Restructurant Corps, um gel reestruturante corporal pós-parto, da Mustela.
O primeiro, da Filorga, aplico todas as noites após o banho na pele limpa e tonificada, e na manhã seguinte não há vestígios das interrupções forçadas no sono de beleza. A Margarida dorme muito bem e deixa dormir, mas infelizmente não posso ainda deixá-la dormir toda a noite, o que significa que o despertador volta e meia me relembra que é hora de levantar para lhe dar de mamar. É uma tortura. Custa horrores porque ela nem sequer chora com fome e dorme profundamente quando a vou buscar, mas também acredito que já falte pouco tempo para a poder deixar em paz a desfrutar do seu soninho descansado, até ter fominha e dar sinal por si própria.
O certo é que este bálsamo é o milagre da eliminação do cansaço no rosto, mesmo neste tipo de contexto extremo. Além de ter uma textura ótima e muito agradável, basta aplicar uma pequena quantidade para conseguirmos o conforto total da pele. Neste caso específico, sente-se de imediato a qualidade do produto - os resultados da manhã seguinte comprovam o resto!
O reestruturante corporal pós-parto foi uma agradável surpresa. Aplico com uma pequena massagem nas zonas críticas - coxas, ancas, barriga e peito - em conjunto com o antiestrias da Elancyl (um dia um, noutro dia o outro), e adoro tanto o aroma como a textura, muito fácil de espalhar e de rápida absorção. Ao contrário do antiestrias da mesma marca, que não me convenceu, fiquei fã deste produto.
Obrigada Filorga e Mustela, por estas grandes ajudas!
Nos últimos meses fiquei 'pro' em cremes antiestrias. Eu, que nunca antes tinha precisado de recorrer a este tipo de cosmética, desde que engravidei já experimentei seis marcas diferentes: Percutalfa, Halibut, Elancyl, Mustela e, mais recentemente, Lierac e Clarins. Até agora, às 36 semanas de gestação, ainda não fui atacada pelas malvadas - não sei se pela eficácia destes cremes, se pela genética, se pelos cuidados de hidratação contínua que sempre tive desde os 15 anos. Todo o santo dia, com frio ou calor, após o banho nunca falha o ritual do creme hidratante no corpo todo. No verão alterno com o after sun nos dias de praia. O que é certo é que a pele deve ter adquirido uma elasticidade profunda que permitiu que as estrias ficassem longe agora durante a gravidez - sei que ainda não acabou o tempo e ainda falta a recuperação pós-parto, por isso "bate na madeira", mas de qualquer forma acho que já vim longe e muito provavelmente com os cuidados que tenho tido sou capaz de conseguir fintar esse desgosto.
Mas voltando à crítica sobre os dois produtos antiestrias que experimentei em último lugar: quanto ao Phytolastil, da Lierac, achei fácil de espalhar, o que favorece a massagem, e é sem dúvida de absorção rápida. Os únicos pontos que me desagradaram foi mesmo a textura, que por ser gel não se torna muito agradável durante estes meses mais frios, e o aroma, que também não seduz. Achei também que a embalagem é demasiado pequena (apenas 100ml) e, como tal, acaba muito depressa, sobretudo se fizermos a aplicação duas vezes ao dia. Acho que me durou apenas duas/três semanas, o que é pouquissimo...
Relativamente ao Soin Complet Spécial Vergetures, da Clarins, apesar do aroma não ser o que estava à espera, tem a textura perfeita e a embalagem tem o tamanho apropriado para durar algum tempo (200ml). É fácil de massajar (vem aliás com conselhos e dicas sobre a melhor forma de aplicar o creme de maneira a favorecer a estimulação da pele durante a gravidez), e nota-se de imediato o aumento do conforto e da elasticidade. O extrato de centelha asiática ajuda a proteger e a regenerar as fibras de colagénio e elastina, e os extratos de baga de empetrum e siegesbeckia consolidam a ação apaziguante e reparadora. É este que estou a usar no momento e creio que vá durar até ao parto, altura em que irei passar para um produto regenerador e reparador dos tecidos, em combinação com o antiestrias. Isto tudo para além de um creme de hidratação profunda, claro. Ainda não sei de que marca será - a Mustela tem um indicado para o período pós-parto, mas ainda não sei se irei escolher esse.
Há uns anos, quando estava na revista que foi a minha escola e a minha casa (pronto, e pela qual hei de sentir sempre um carinho especial), onde os artigos de beleza (e todos os outros) partiam de ideias originais e eram feitos de raiz, faziamos muitos trabalhos em que avaliávamos diversos produtos de beleza. Podiam ser cremes para vários fins, máscaras de pestanas, vernizes, blushes, corretores, batons, glosses... Alguns seguiam o esquema da entrevista a especialistas e a classificação dos mesmos consoante as suas avaliações científicas, mas outros, aqueles que não tinham agentes de tratamento e eram basicamente maquilhagem, baseavam-se simplesmente na opinião de quem mais interessa nestes casos: as comsumidoras.
Normalmente arranjávamos voluntárias entre as jornalistas da redação, amigas, família, enfim, para termos maior controlo sobre timings de entrega das respostas, que eram sempre apertados. Uma das voluntárias para esta "penosa" tarefa era sempre eu. Adoro experimentar tudo o que seja novidade em beleza, analisar ao pormenor texturas e perfumes, resultados finais anunciados e prometidos. Lembro-me que escrevia verdadeiros testamentos sobre cada produto e que a minha colega tinha até dificuldade em resumir todas as minhas declarações em meia dúzia de frases, que era o espaço disponível em página para cada testemunho. Era super divertido e dava-me um gozo imenso classificar todas as caraterísticas, vantagens e desvantagens dos imensos produtos que nos chegavam às mãos.
Tudo isto para dizer que num desses artigos, em que testámos mais de 15 bases líquidas das mais diversas marcas, fiquei verdadeiramente apaixonada pela Vitalumière Aqua, da Chanel. Destacou-se em muitos aspectos e ultrapassou as outras em larga escala. Desde o ritual da aplicação, com a sua textura leve e fácil de espalhar, e o aroma delicioso, ao resultado final perfeito e natural, entrou diretamente para o top das minhas bases preferidas, até hoje. Não há melhor forma de avaliar uma boa base se não poder compará-la com praticamente todas as outras opções disponíveis no mercado, e foi realmente o que aconteceu. Daí ter a certeza que não haveria (na época) outra que me agradasse mais.
Algum tempo depois tive também oportunidade de experimentar a Phyto Teint Éclat, uma base oil free e de longa duração da Sisley. Confesso que esta base é uma pequena maravilha na Terra. Apesar de ser bastante leve, tem uma cobertura fantástica e o efeito final é perfeito na minha pele. Portanto, outra que passou a ter lugar de destaque na minha caixinha mágica de make-up. A única desvantagem é a sua embalagem em vidro, que a torna mais frágil em situação de viagem, mas que acaba por proteger e conservar melhor o produto, fazendo-o durar mais tempo em perfeitas condições.
Agora, há cerca de um mês, trouxe para casa a Sheer and Perfect Foundation, uma novidade da Shiseido. É uma base aperfeiçoadora também oil free, como me convém, e cujo resultado se assemelha muito à da Vitalumière, da Chanel - até a embalagem é bastante parecida. Experimentei-a na loja, diretamente no rosto, aplicada por uma das colaboradoras, e rendi-me. E pronto, decidi completar a díade e fazer assim um pódio compostinho, que é muito simplesmente o meu top 3 de eleição em termos de bases líquidas, as que mais uso durante os meses frios. Qualquer uma delas é uma aposta seguríssima para quem quer investir num bom produto para a pele (muito importante, sobretudo a partir dos 30) e com um resultado final que não dececiona. São uma escolha certa não só pela qualidade, como pela duração - lembro-me que a primeira embalagem de Vitalumière me durou imenso tempo, usando-a todos os dias, já que a excelente fórmula do produto implica que não é necessária muita quantidade para conseguir uma boa cobertura. Tenho a certeza que a recém-chegada da Shiseido também não vai desiludir.