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Por Carmen Saraiva

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Já merecemos

Sexta-feira, 07.02.14

Assim em jeito de comemoração do Dia dos Namorados/dois meses da Margarida/outra mudança importante na nossa vida (que ainda não posso contar)/oportunidade para descansar, no próximo fim de semana vamos laurear a pevide para o Alentejo, para um hotel que já queríamos visitar há uns tempos. Vai saber que nem ginjas, e vou aproveitar para fazer uma massagem no Spa, já que as minhas costas estão num estado lastimável desde dezembro. As mudanças de fralda feitas na cama e no sofá da sala são ótimas para deixar uma pessoa entrevada. O móvel que está no quarto dela tem a altura ideal, mas como neste momento ainda não o usamos (porque está frio e não vale a pena ligar o ar condicionado só para mudar fraldas em dois minutos), tenho de me dobrar todo o santo dia. Isso e de andar com ela ao colo. E ela ainda só pesa quatro quilos e meio! Nem quero pensar quando começar a descambar por aí fora.

A escapadinha foi ideia do marido e eu adorei, já que com este belíssimo tempo que fevereiro nos tem oferecido mal tenho saído de casa com ela e sinto que ela está saturada (e eu idem). Estou ansiosa pelo verão, ou pelos dias amenos que a primavera traz, não só porque vamos poder passear mais com ela, mas também porque o sol e os dias com mais horas de luz me revigoram a alma. Não me importo com o frio, o que me aborrece de morte é mesmo a chuva e o vento. E, para ela, sair de casa em dias de temporal está fora de questão. Não quero que ela se constipe e se puder evitar ao máximo expô-la a dias destes, melhor. Só que o resultado depois é que ficamos as duas com cara de peru em véspera de Natal, a contar os ladrilhos do chão da sala. Não me sinto nada aborrecida de passar os dias com ela (aliás, na segunda-feira vou ter de me ausentar por umas horitas por uma questão profissional, e já estou a panicar porque ainda não me separei dela por um segundo desde que nasceu), o que me chateia mesmo é não poder sair de casa com este tempo. Fosse verão e a conversa seria outra!

O que me anima é que fevereiro é curtinho, e em março chega a tal da prima, a Vera. Nos entretantos, vamos desfrutando de lugares como este em mini-breaks.

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por Carmen Saraiva

Marido Natal...

Segunda-feira, 16.12.13

... que se preze traz prendinhas com antecedência. :)

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por Carmen Saraiva

Estamos "de molho"

Quarta-feira, 11.12.13

Primeiro fui eu. Na segunda-feira de manhã, duas horas depois de tomar o pequeno almoço, comecei a sentir-me esquisita. Um mal-estar, umas náuseas, uns enjoos... Não consegui almoçar e tentei evitar vomitar, primeiro porque detesto, e depois para não me ver livre do suplemento de ferro que sou obrigada a tomar desde que se detetou uma ligeira anemia nas minhas análises ao sangue. Fui bem sucedida até às 15h, quando por fim dei início à saga dos vómitos. Enfim, a partir daqui foi sempre a piorar, corridas em série até ao WC, até à última vez que vomitei, à 1h30 de terça-feira. Até essa hora, nem sequer um gole de água conseguia aguentar no estômago, quanto mais a medicação que o médico me indicou. Tive de gerir os horários e perceber quando se abria a tal janela de oportunidade para conseguir enfiar no bucho o milagroso comprimido que me ia impedir de vomitar mais, para depois tentar beber um chá e um pouco de pão torrado - isto já de manhã... Estive todo o dia de cama, a sentir-me fraquíssima e desidratada, e só à noite consegui comer, um pouco de pescada cozida sem azeite e meia batata. Hoje já acordei a sentir-me dentro da normalidade, e já consegui comer sopa. Parece que o bicho já se foi.

Há pouco liga-me o marido do escritório. Agora está ele a vomitar. Confirmam-se as suspeitas: a gastroenterite era mesmo viral... Devo tê-la apanhado eu no domingo, quando estivemos num ambiente fechado de centro comercial, e depois passei-lha nestes dois dias. De facto, já tinha dado voltas e voltas à cabeça para tentar perceber o que raio tinha comido que tivesse provocado isto, e não chegava a nenhuma conclusão... Até porque desde sexta-feira ao jantar que não comíamos fora. Ora se durante o fim de semana não comemos em nenhum restaurante, e em casa não tinhamos cozinhado nada de anormal, não percebia onde estaria o culpado. Agora percebo...

Enfim, agora o menu de chá e torrada passa a outro, e não ao mesmo. Tadinho do meu amor! Felizmente, com medicação, é algo que passa rapidamente, para ver se no fim de semana também já está livre do bicho...

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por Carmen Saraiva

Cabo Verde #3

Segunda-feira, 18.11.13

E mais fotos!

 

 

Tubarão (ainda vivo)

Cristal de sal

Salinas de Pedra de Lume

A morrer com o calor...

Sentada na água das salinas!

Praia ao pôr do sol

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por Carmen Saraiva

Cabo Verde #2

Segunda-feira, 18.11.13

(Tardou, mas não falhou. O segundo post de Cabo Verde, finalmente.)

 

Depois da introdução, faltavam as fotos mais giras da Ilha do Sal. Esta ilha está bastante mais orientada para o turismo do que a ilha de Santiago, mas ainda assim a oferta de hotéis e restaurantes que apresenta não explora ainda todo o potencial daquele recanto paradisíaco. E ainda bem, porque afinal é por isso que se consegue descansar e ter o sossego merecido numa ilha cheia de praias desertas e autênticas maravilhas da natureza. Desde a Tailândia que não mergulhava em águas tão cristalinas e quentes, com a vantagem de mesmo a praia mais famosa (a de Santa Maria) nunca estar cheia ao ponto de perder o encanto e nos fazer querer fugir a sete pés. Na Taiândia felizmente também tivemos a sorte de estar em praias bastante sossegadas, já que eram privadas, mas por exemplo, nas Ilhas Phi Phi a desolação foi total: eram tantos os barcos atracados na praia e os turistas, que sinceramente fiquei desiludida com o cenário, que me tinha parecido qualquer coisa de surreal nas fotos que tinhamos visto antes e que dada a confusão estava beeeeem longe disso. Mas em Cabo Verde é incrível como nos sentimos esquecidos pelo resto do mundo, como se fosse um segredo bem guardado que ainda não foi invadido pela mão humana e pelo progresso. É realmente um lugar mágico.

 

Espargos

Mercado de Espargos

Cais de Palmeira

A caminho da dita

A espreitar o Odjo Azul

Odjo Azul

A Buracona

Paisagens desertas de cortar a respiração

África minha!

Hora de almoço no colégio em Espargos

Pedra de Lume

 

(continua)

 

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por Carmen Saraiva

(ainda) As preferidas do fim de semana

Quarta-feira, 06.11.13

32 semanas! :)

 

Pois claro.

 

O tempo e a luz estavam maravilhosos e ajudaram a fazer boas fotos, mas em Sintra tudo se transforma e os cenários são propícios ao encanto e à magia. Adorámos o passeio, pena só ter durado dois dias... Mas fica prometido o breve regresso, já a três!

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por Carmen Saraiva

O fim de semana

Segunda-feira, 04.11.13

Foi maravilhoso este fim de semana de outono. Decidimos dar um saltinho até Sintra e ficámos por lá, num quarto do Tivoli Sintra que me encheu as medidas e me fez sonhar que um dia também irei ter um recanto daqueles, com um sofá, uma mesa e vista para a serra, onde possa beber da envolvência enquanto escrevo ou me deixo levar pela leitura. O sossego é palavra de ordem, tanto no hotel como na vila, e a temperatura já fresca mas ainda não gélida convidou a passear de mãos dadas, tanto depois do jantar de sábado como na manhã de domingo. O tempo esteve simplesmente perfeito, sol e friozinho bom. De noite a vila "morre" completamente, mas de dia a animação volta e as esplanadas enchem. Adorei respirar aquele ar puro da serra e palmilhar tudo, embora já me custe realmente grandes caminhadas e estar muito tempo de pé. Mesmo assim, acho que neste fim de semana andei mais do que nos últimos dois meses... Ou isso ou é a barriga que já faz duplicar a sensação de esforço!

 

Quando chegámos, fomos recebidos por este recanto logo ao abrir da porta, numa espécie de varanda coberta num anexo ao quarto... Amei.

 

E de manhã, a vista era esta... Do outro lado, a serra em todo o seu esplendor.

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por Carmen Saraiva

A escolha do nome

Quarta-feira, 23.10.13

Tudo começou numa tarde nos Armazéns do Chiado. Quando contei à N. que estava grávida, já cheia de sentimentos de culpa por lhe ter, vá, omitido esse facto por diversas vezes, sempre que ela me perguntava novidades sobre o assunto (no fundo, no fundo, ela já devia saber), e depois da enorme festa que fez, sentámo-nos os quatro numa mesa na zona de refeições: eu, ela, e dois llaollao (para quem não sabe, são aqueles maravilhosos gelados de iogurte, que eu amo desde o primeiro dia em que experimentei). A meio da conversa, que obviamente tinha de ser sobre o mais novo assunto do dia, e entre saborosas colheradas de gelado, saca-me da mala um bloco de notas e uma caneta. "Vamos começar a fazer a lista dos nomes!" Eu estava convencidíssima de que era um menino, desde o dia em que fiz o teste caseiro e vi o tal risquinho bem marcado (só demorou uns 4 segundos a aparecer, por isso nem foi preciso esperar os tais 3 ou 4 minutos), por isso nem queria pensar em nomes de menina, não valia a pena. "Vai ser uma menina, eu sei", afirmou com uma certeza que não me convenceu. Temos a mania que a intuição de mãe começa logo a funcionar, e talvez precise de uns ajustes até estar bem afinada e operacional.

Pusemos então mãos à obra e à medida que me ia lembrando de possíveis opções, ela ia escrevinhando em duas colunas, uma para menino e outra para menina. A de menino era muito mais completa, pelas razões óbvias. Para menina tinha alguns nomes preferidos já há algum tempo, mas sabia que o pai não ia muito à bola com eles. Aqueles que o pai tinha eleito também não me agradavam particularmente, não por não serem bonitos, mas por serem muito banais. Por isso a N. recorreu à lista de contactos do telemóvel para termos mais opções. A maioria foram rejeitadas, mas houve mais duas ou três que passaram no teste. Quando terminámos a busca, entregou-me o precioso papel, que trouxe guardado entre as páginas da agenda.

Nessa noite partilhei a lista com o pai. Comecei por enumerar os nomes de menino, por achar que os de menina não chegariam a ser necessários. Alguns ele já conhecia e aprovava, outros nem por isso. Quando passei à coluna de menina, ouviu todos, impávido e sereno, sem demonstrar particular inclinação por nenhum deles. Exceto quando disse o "tal", e de repente foi como se tivesse acontecido um 'click', e os olhos brilharam. "Gosto desse!" Foi a primeira vez que realmente vi nele uma reação tão especial e entusiasta em relação a um nome, e já tinhamos falado em dezenas deles, ainda antes de engravidar. Achei engraçado, porque eu própria também gostava muito do mesmo, e provavelmente nem era um nome de que me tivesse lembrado, caso não tivessemos feito a tal lista. Enquanto o de menino ficou ainda muito indefinido, este nome especial ficou logo no primeiro lugar da lista para menina, mas sinceramente nunca pensei que fosse possível usá-lo... Até ao dia em que soubemos que sim, quem estava a caminho era mesmo uma flor. A nossa Margarida. Já não havia dúvidas, estava mais que decidido.

E foi assim que se deu a escolha do nome... Não tem grande história, não é um nome em que pensasse desde a infância, nem foi herdado de nenhum membro da família. Simplesmente é um nome de que ambos gostamos muito, que corresponde a certos padrões que procurava, e que achámos que assenta que nem uma luva na nossa bebé. Só espero que ela venha a gostar tanto dele como nós.

 

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por Carmen Saraiva

Grande 31

Quinta-feira, 17.10.13

O dia 15 foi um dia cheio. Marquei mil e um compromissos e depois andei a correr de um para outro, atrasada, claro, na maioria das vezes. Mas gostei de não ter tido tempo para parar e pensar, "Hmmm... já estou mais perto dos 40!" Em vez disso decidi fazer uma mudança radical e dei um grande corte no cabelo. O marido ficou em choque, mas eu sinto-me lindamente. O comprimento era tanto que já nem conseguia mantê-lo solto, sobretudo agora que começo a sentir os afrontamentos do último trimestre da gravidez! E, já dizia a minha rica mãezinha, "Para que queres cabelo comprido se andas sempre com ele atado?" Exatamente. Agora está pelos ombros e não me lembro de o ter tão curto já há alguns anos. E está esticado, o que significa que quando os caracóis voltarem vai levantar um pouco mais... Mas não faz mal! Vai voltar a crescer, e uma mudança é sempre uma lufada de ar fresco. Sentia-me super pesada (e não pela razão mais óbvia), e agora com um novo look até vejo a vida com outras cores.

Depois do almoço em família, que foi giríssimo (comi um robalo grelhado que estava uma delicia), passei na Maria Pestana para a manutenção das minhas pestanitas - agora estão mais cheias e ainda mais dramáticas! Adorei! Isto em combinação com o novo corte pôs a autoestima dos 31 lá em cima. Depois cheguei atrasada ao lanchinho com as meninas - foram quase entradas do jantar. Mas foi muito bom aproveitar aquele bocadinho para estar com elas, ainda que tenha sabido a pouco! A seguir fomos à aula do curso pré-parto que perdemos na semana passada, a que falou sobre amamentação. Algumas teorias já conhecia, outras foram novidade. Acho que depois do curso pré-parto vou parar por aqui no que diz respeito às leituras e aos workshops. Quero mesmo é a prática, já tenho a cabeça cheia de um completo manual de instruções de bebés. Só falta dar-lhe uso.

O dia terminou com um jantarinho de sushi, que já não comia há séculos e soube lindamente. Só chegámos a casa perto da meia-noite. O dia passou num instante, tal como o ano, mas foi muito feliz. E agora o que aí vem será ainda melhor.

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por Carmen Saraiva

E como tudo o que é bom acaba depressa...

Segunda-feira, 14.10.13

... já estamos de volta a terras lusas! Fora alguns sobressaltos (não esquecer que estavamos em África), correu tudo bem e chegámos todos sãos e salvos. A minha rica filha portou-se lindamente, mesmo tendo andado aos solavancos dentro de carrinhas e jipes 4x4, e até mudou de posição, acho eu - houve dias em que só tive de ir à casa de banho 15 vezes, em vez das habituais 34, porque ela se deve ter esparramado noutro sítio que não a minha bexiga. Isso ajudou, sobretudo quando andámos no meio de nenhures e o único WC disponível distava 50 quilómetros. Nada que não se resolvesse atrás de umas silvas, que isto quando uma pessoa tem de ir, tem de ir, mas felizmente só tive de recorrer a esse plano B uma única vez.

Tirámos 1953 fotos lindas de morrer, e vou ter de partilhar aqui as mais bonitas assim que as descarregar para o computador. Em 1849 delas a minha barriga aparece em destaque, claro, que daqui a uns anitos a minha filha tem de ter provas para ver por onde andou enquanto ainda não tinha de sentir aquele calor húmido e o sol abrasador, que mesmo quando se esconde continua a dar afrontamentos. É África, não é preciso dizer mais nada.

Vou contar os episódios mais hilariantes e também os mais insólitos, e dar umas dicas para quem está a pensar ir a Cabo Verde nos próximos tempos. Gostei, recomendo, mas há sempre aqueles "senãos" que convém saber, para uma pessoa ir já prevenida.

Esta semana vai ser atarefada com coisas que ficaram pendentes e com dois aniversários: o meu, já amanhã, e o do sobrinho J.A, na sexta-feira. Mas aos poucos vou tentando colocar aqui os posts com o emocionante relato da "viage".

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por Carmen Saraiva


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