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Por Carmen Saraiva

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O livro polémico

Sexta-feira, 19.09.14

"Bifes Mal Passados", de João Magueijo (Gradiva Editora). Chamou-me a atenção durante uma das minhas muitas visitas à Bertrand com a Margarida (faço questão de a levar ao maior número de livrarias possível, porque quero que tenha bastante contacto e se veja rodeada de livros logo desde cedo). Uma obra que se queria uma mistura de livro de viagens com uma sátira do Reino Unido, de um autor que desconhecia, mas que me pareceu interessante. Não hesitei, trouxe. E li-o numa manhã. Confesso que fiquei desiludida, não por me sentir defraudada pelos conteúdos, isso não, mas pela forma como está escrito. De uma brejeirice sem tamanho, com uso e abuso de palavrões nescecessários e expressões que dão vontade de parar de ler, como "nojo", "vomitório", "merda" e outras, com repetições cansativas que não interessam nem ao Menino Jesus. É suposto ter graça, mas cai em desgraça com tanto exagero, tanta parvoíce. Não sou púdica, atenção. Já li imensos livros em que os palavrões estão na ordem do dia, e adorei. Simplesmente, nesses, são bem enquadrados. Até mesmo essenciais. Têm graça para o desenrolar da história. Neste livro, não são nada próximo disso. Aborrecem, enfartam.

Isto para dizer que a polémica já estalou no Reino Unido, porque já vários jornais fizeram notícia com este título, escandalizados com a ousadia do senhor que já há mais de 20 anos lá vive, estudou e hoje trabalha. Costuma-se dizer que não se morde a mão que nos dá de comer, e é verdade. Não que não seja igualmente verdade o que ele revela sobre o bicho que é o "bife" (como ele apelida durante todo o livro), e eu que lá vivi pouco menos de dois anos sei-o bem. Há coisas que os turistas não conseguem ver durante o fim de semana prolongado em que ficam em Londres, ou durante os sete dias em que passeiam e visitam a Tower Bridge e fazem compras em Oxford Street. Que estar em Inglaterra e não ser inglês (ou pelo menos não falar um inglês perfeito) pode ser complicado. Que as noites terminam cedo e, mal toca o sino no pub para as last orders, nos tiram o copo da mão e nos metem na rua dez minutos depois. Que não há bom peixe, apesar de estarmos numa ilha. Que ir jantar a um simples restaurante é caro. Que escolhermos o bife de vaca é ainda mais caro. Que os preços do vinho são proibitivos, a não ser que não nos importemos de beber uma zurrapa australiana comprada no Lidl. Que o pub crawling e as house parties são uma religião. Que, ao sábado à noite, chova ou neve, as inglesas calçam as suas sandálias de salto agulha e vestem os seus tops de alças e as suas minissaias mais curtas e saem para os night clubs, sem levar casaco, para poupar as duas quid que cobram os cloakrooms. Que os ingleses são bêbados (mas quando bebem, ao menos não conduzem, como em Portugal), porcos, arrogantes, racistas, pouco sociáveis, violentos, trafulhas, snobs, promíscuos. Tuuuuudinho na mouche. Aquela capa de bem educados e civilizados a beber chá às 5 da tarde - que, by the way, é hora de jantar, e não de tomar chá - é tudo encenação para europeu ver (sim, eles não se consideram parte da Europa). Não é por acaso que, durante todo o tempo em que lá vivi, tenha feito meia dúzia de amigos ingleses. (Mas, diga-se de passagem, amigos dos bons, que guardo até hoje.) Mas obviamente que, escrito desta maneira, à bruta, até o Papa se ofenderia. E eles não gostaram que maldissessem o seu país, nós também não gostaríamos se alguém estrangeiro escrevesse um livro a maldizer os portugueses, muito menos se esse alguém cá morasse há 20 anos. Mesmo sendo tudo verdade, verdadinha. Mal comparado, é quando alguém diz mal dos nossos filhos: mesmo que os defeitos existam e nós tenhamos essa noção, ai de quem os aponte. Há gente boa e má em todos os países, e a Inglaterra não é exceção. Eu sei apontar os defeitos que eles têm, mas também sei que morro de saudades de lá morar e que acho que fiz um gigantesco erro quando decidi voltar para Portugal depois de terminar os estudos. Sobretudo tendo em conta a situação atual deste mísero país. Sim, ia ter saudades do bom peixe e do marisco, dos caracóis, da sopinha do pai, do sol, do "deixa-andar" do tuga, mas também teria tido outras vantagens em termos profissionais que aqui não existem. E sempre poderia lamentar-me pela Carnaby Street e outras tantas ruas de Londres, que no seu cinzento infinito, continuam a ser lindas de morrer.

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A minha próxima leitura!

Terça-feira, 24.06.14

Amo a Elizabeth Gilbert! Mais um grande sucesso desta autora genial.

 

"A Marca de Todas as Coisas", desde dia 20 de junho nas livrarias, com o PVP de 19,90€. Da Bertrand Editora, claro.

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por Carmen Saraiva

Dia Mundial do Livro

Quarta-feira, 23.04.14

23 de abril, o dia que a UNESCO escolheu para assinalar simbolicamente a importância da literatura para a Humanidade. Não é por acaso que não existe Dia do DVD nem Dia do iPod. E diga-se de passagem que ler livros no iPad ou no iPhone é a coisa mais parva e sem graça à face da Terra. Preciso de sentir as páginas entre os dedos, de as cheirar, de tirar notas a lápis se me apetecer. Os e-books nunca hão de vingar, pelo menos cá em casa.

Por mim falo, mas acho que todos os dias são Dias do Livro.

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por Carmen Saraiva

Ainda os livros...

Quinta-feira, 17.04.14

Não posso entrar na Bertrand, que me desgraço. É mesmo assim desde que me conheço como gente. Quando era pequena e ia com a minha mãe ao "doutor dos olhos" em Lisboa, na Rua Castilho, tinhamos de passar sempre na Baixa no caminho de volta ao cais do Terreiro do Paço. A minha recompensa por me ter portado bem era irmos à Livraria Portugal, onde a minha mãe me deixava vasculhar o tempo que quisesse por entre os títulos e escolher o que mais gostasse. Só um, mas às vezes dois, vá, quando não me conseguia mesmo decidir e fazia o choradinho. Ela lá cedia. Parece que estou a ver-me, a entrar em passo apressado à frente da minha mãe, tal era a ânsia de escolher o livro que queria levar, e a subir as escadas de dois em dois degraus até ao primeiro andar, onde estavam os livros infantis e juvenis. Era o meu parque de diversões. Sinto o cheiro da cera da madeira do chão misturado com o do papel como se fosse hoje. Já todos os funcionários me conheciam e à minha mãe, e não se importavam nada que lá estivessemos séculos, a minha mãe na conversa com eles, eu a escrutinar todas as prateleiras. Achavam-me piada, digo eu. E enquanto escrevo isto quase me vêm as lágrimas aos olhos, por saber que esse marco da minha infância já não existe. Tenho imensa pena.

Bem, isto para dizer que estive na Bertrand na terça-feira para comprar os "folares" dos miúdos - felizmente tenho o orgulho de ter sobrinhos que adoram ler, e eu adoro oferecer-lhes livros, porque também eu adorava recebê-los! - e tive de trazer mais não sei quantos para mim também. E mais traria, mas achei melhor controlar-me. Agora só precisava de ter uma divisão cá em casa só para os livros, e forrar todas as paredes com prateleiras até ao tecto, em jeito decorativo. "Penayé" que não haja espaço. Paciência. Fica o projeto adiado e prometido para a próxima casa.

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por Carmen Saraiva

Gastronomia para bebés

Quinta-feira, 17.04.14

Estamos quase quase na fase das sopas e das papas! Confesso que tenho algum receio de não conseguir amanhar-me com esta novidade, porque cozinhar para bebés não tem nada a ver com o que é para adultos. Tudo o que é para nós é sempre feito um bocado "a olho", já se sabe (é assim que gosto de cozinhar e é por isso mesmo que detesto fazer doces! Nada sai bem se não for ao milímetro...). Como para ela as quantidades serão mínimas, é importante seguir à risca as receitas e não inventar, e como sei que vou ter imensas dúvidas é sempre bom ter toda a ajuda... Este é o mais recente de Christine Bailey, 100 Receitas para Bebés, da Arte Plural Edições. A autora é nutricionista e elaborou uma série de receitas equilibradas e saudáveis para os bebés dos seis aos doze meses. O livro é de fácil e rápida consulta e tem imensas dicas sobre como tirar melhor partido do potencial nutritivo de cada alimento, com instruções precisas sobre como os cozinhar de forma a que nada se perca! Acho que lhe vou dar muito e bom uso!

100 Receitas para Bebés, de Christine Bailey, Arte Plural Edições (12,20€). Disponível nas livrarias desde 11 de abril.

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por Carmen Saraiva

O mais recente

Segunda-feira, 31.03.14

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Ando a ler este, e estou a amar. Além de admirar imenso a Rita enquanto mulher e ser humano, adoro a forma como escreve e transmite o que lhe vai na alma. Os desabafos e as confissões prendem-me da primeira à ultima palavra com uma facilidade extrema. Quando for grande quero escrever assim.

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Novidade Bertrand

Quarta-feira, 15.01.14

Disponível nas livrarias a partir de dia 17 de janeiro! Mais um de Gina Ford para a minha biblioteca de puericultura...

 

 

"Cheio de conselhos, receitas e quadros fáceis de usar, bem como casos reais, O livro da alimentação do bebé feliz inclui informação sobre:

- a melhor altura do dia para introduzir os primeiros alimentos sólidos;

- que alimentos a introduzir e com que idade;

- o equilíbrio entre a quantidade de leite e de sólidos ingeridos;

- a eliminação da alimentação durante a noite com a introdução dos sólidos;

- a importância de introduzir, na altura certa, alimentos que o bebé possa agarrar com a mão;

- planos de alimentação práticos, com receitas, para orientar os pais passo a passo pelas diversas fases;

- planos de refeições rotativas, com receitas, para bebés até 1 ano."

(PVP 14,40€)

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por Carmen Saraiva

Mais um para a minha coleção

Quinta-feira, 31.10.13

Sou doida por livros de receitas. Quando sai alguma novidade vou a correr agarrá-la, e é uma secção das livrarias onde normalmente me perco. Adoro as receitas, as ideias, as fotos... Cá em casa tenho imensos espalhados pela sala, cozinha e arredores: alguns muito recentes, outros nem tanto e outros que pertenceram à minha mãe. Quando preciso de inspiração, tenho sempre bastante material a que recorrer. Posso passar horas a folheá-los, vezes e vezes sem conta. É uma tara que começou há uns anos e que desconfio que vá durar muitos mais.

 

A propósito disto, o meu adorado Gordon Ramsay lançou mais um, que vem direitinho para a minha casa assim que lhe puser as mãos em cima.

Para quem ainda não sabe o que me oferecer no Natal, fica a dica!

 

«Enquanto chef, trabalho a mil à hora, mas quando estou em casa, gosto de abrandar. Deixo a minha bata de cozinheiro no trabalho e entro num cenário doméstico, onde tudo é completamente diferente. Em casa, a nossa cozinha é usada por toda a família e é um espaço de relaxamento. Muitas pessoas encaram a culinária como uma obrigação, mas nós acrescentamos-lhe um elemento de diversão.»

Gordon Ramsay.

 


"Cozinhar para os Amigos (Bertrand Editora, 24,40€) reúne mais de 100 receitas que o famoso chef gosta de preparar e comer com os amigos e a família. Receitas simples e clássicas, mas sempre com o toque inconfundível e original de Ramsay."

 

 

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por Carmen Saraiva

Já as novas agendas!

Quarta-feira, 25.09.13

A agenda de Paulo Coelho! Já tive a de 2012 e a de 2013 e adoro, e agora chegou a novíssima para 2014: Partilha. A inspiração diária das frases e citações e a beleza das ilustrações ao longo das páginas não tem comparação com nada... Folheá-la é um prazer constante.

 

(15,50€)

 

 

E esta é outra novidade, que combina agenda e astrologia, com as características mais marcantes de cada signo e outros elementos esotéricos. Para quem, apesar de dizer que não acredita (right...), gosta sempre de ler as previsões para o seu signo em tudo quanto é livro, jornal e revista (como eu), acho que é uma excelente escolha.

 

(12,20€)

 

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por Carmen Saraiva

O novo de Nicholas Sparks

Segunda-feira, 02.09.13

Wohoo!! No dia 17 de setembro será lançado nos EUA e em Portugal o 17º romance de Nicholas Sparks, autor de The Notebook, nada mais, nada menos do que um dos escritores mais aclamados, mais lidos e que mais vendem em todo o mundo. O título é Uma Vida ao Teu Lado e "conta-nos a história de dois casais com pouco em comum, cujas vidas se cruzam com uma intensidade inesperada numa celebração do poder do amor e da memória. Uma viagem extraordinária aos limites mais profundos do coração humano."


Foto: Nina Subin


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