Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


Por Carmen Saraiva

foto do autor


Contacto

cmsaraivasantos@gmail.com

100 páginas no Instagram

@carmensaraivasantos

calendário

Novembro 2015

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930


Pesquisar entre as páginas

 


Entretanto, em Porto Santo...

Domingo, 31.08.14

fotografia 1.JPG

fotografia 2.JPG

fotografia 3.JPG

fotografia 4.JPG

fotografia 5.JPG

Gozamos as primeiras férias "a sério" da Magá. E que bem que se está!...

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Carmen Saraiva

Quem gosta, volta sempre

Sexta-feira, 02.05.14

 

Há uma coisa que me faz voltar sempre a um certo lugar, seja um restaurante, hotel ou loja. Não se trata do produto em si, ou seja, não falo da comida, da cama confortável nem sequer dos preços atrativos. Falo de uma coisa que é rara hoje em dia: a atenção ao cliente. Chama-se isso entrar pela primeira vez seja onde for e ser tratada como cliente habitual. Ter alguém que nos recebe com um sorriso e nos faz sentir importantes, bem-vindas. É certíssimo que se me sentir bem tratada, se sentir que há ali um esforço para ter uma atenção especial para comigo, volto. E não só volto, como gasto bem. Porque prefiro pagar mais e, se for o caso, dar a comissão a quem merece do que o contrário. Valorizo muito o serviço, mais do que propriamente o produto final, porque gosto de pessoas bem-dispostas e simpáticas. E de quem se sente feliz a trabalhar, e consegue transmitir esse sentimento a quem recebe. Empresários que têm esse tipo de colaboradores deviam ir a Fátima a pé e agradecer essa sorte gigante, porque é isso que cativa os clientes, e não a média final de curso nem sequer os anos de experiência.

No fim de semana passado tive mais um bom exemplo disto: fomos recebidos no Vila Monte, membro dos Small Luxury Hotels of the World, em Moncarapacho, como se todos os meses lá fossemos. Todo o staff foi de uma simpatia extrema, com especial destaque para Raquel Relêgo, que tratou da nossa reserva e nos fez sentir como clientes VIP. Adorei tudo, desde o quarto a toda a envolvência do resort, que é exatamente como se quer: confortável, amplo, sossegado e rodeado de espaços verdes por onde passeámos imenso com a Margarida.

Queria ter colocado aqui fotos do quarto 46, que era gigante e tinha sala incluída, mas como sempre faço o habitual - assim que chego desarrumo tudo e fica logo impróprio para fotos...

Enfim, deu para descansar e desfrutar imenso do hotel. O pequeno-almoço era ótimo, apesar de ter achado que podia ter um pouco mais de variedade, no entanto creio que se deve ao facto de não haver muitos quartos/hóspedes e será para evitar o desperdício.

Aqui pode-se também aproveitar para relaxar no Kasbah Spa e para saborear uma refeição no restaurante Orangerie (o nome vem das fileiras de laranjeiras que ficam defronte a porta de entrada). Nós acabámos por aproveitar as noites amenas e fomos jantar em Olhão, mas na próxima vez (obviamente sim, vamos voltar) não nos escapamos de uma boa refeição. Recomendo vivamente este hotel para este verão (e não só).

 

 

 

 

Os quartos no primeiro andar. O nosso era no rés-do-chão, em frente às laranjeiras.

 

 

 

Um dos muitos pássaros que por lá chilreavam.

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma das três piscinas exteriores, onde a Margarida dormiu uma boa soneca.

 

 

 

As laranjeiras...

 

 

 

 

A vista do pequeno-almoço.

 

O restaurante.

 

 

 

Laranjeiras vistas de cima e o Orangerie, ao fundo.

 

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Carmen Saraiva

Do fim de semana

Segunda-feira, 28.04.14

Estivemos em Vila Monte, em Moncarapacho, e adorámos. Vou fazer um post mais detalhado, mas para já aqui ficam algumas fotos.

Na sexta-feira, à chegada. Estava bom mas o vento já chateava e tive de enrolar a Magá no cobertor...

 

Cheia de sono e já a dormir ao colinho da mamã.

 

Anda comigo ver os barcos à vela... na Ria Formosa.

 

No domingo, já quase de regresso mas antes de almoçarmos à beira da piscina. E que bem que soube!

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Carmen Saraiva

Vamos a banhos?

Sexta-feira, 25.04.14

Pelo menos os pés vou molhar de certeza.

Nos próximos três dias vamos estar a sul, por aqui. Agradecida.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Carmen Saraiva

Cabo Verde #3

Segunda-feira, 18.11.13

E mais fotos!

 

 

Tubarão (ainda vivo)

Cristal de sal

Salinas de Pedra de Lume

A morrer com o calor...

Sentada na água das salinas!

Praia ao pôr do sol

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Carmen Saraiva

Cabo Verde #2

Segunda-feira, 18.11.13

(Tardou, mas não falhou. O segundo post de Cabo Verde, finalmente.)

 

Depois da introdução, faltavam as fotos mais giras da Ilha do Sal. Esta ilha está bastante mais orientada para o turismo do que a ilha de Santiago, mas ainda assim a oferta de hotéis e restaurantes que apresenta não explora ainda todo o potencial daquele recanto paradisíaco. E ainda bem, porque afinal é por isso que se consegue descansar e ter o sossego merecido numa ilha cheia de praias desertas e autênticas maravilhas da natureza. Desde a Tailândia que não mergulhava em águas tão cristalinas e quentes, com a vantagem de mesmo a praia mais famosa (a de Santa Maria) nunca estar cheia ao ponto de perder o encanto e nos fazer querer fugir a sete pés. Na Taiândia felizmente também tivemos a sorte de estar em praias bastante sossegadas, já que eram privadas, mas por exemplo, nas Ilhas Phi Phi a desolação foi total: eram tantos os barcos atracados na praia e os turistas, que sinceramente fiquei desiludida com o cenário, que me tinha parecido qualquer coisa de surreal nas fotos que tinhamos visto antes e que dada a confusão estava beeeeem longe disso. Mas em Cabo Verde é incrível como nos sentimos esquecidos pelo resto do mundo, como se fosse um segredo bem guardado que ainda não foi invadido pela mão humana e pelo progresso. É realmente um lugar mágico.

 

Espargos

Mercado de Espargos

Cais de Palmeira

A caminho da dita

A espreitar o Odjo Azul

Odjo Azul

A Buracona

Paisagens desertas de cortar a respiração

África minha!

Hora de almoço no colégio em Espargos

Pedra de Lume

 

(continua)

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Carmen Saraiva

Cabo Verde #1

Segunda-feira, 21.10.13

A aventura começou pela Ilha do Sal. É uma das ilhas de Cabo Verde onde o turismo está mais desenvolvido (e quando digo desenvolvido, temos de ter em conta que falamos de África), muito devido à extensão de belas praias por toda a ilha, a sua maioria desertas, embora a Praia de Santa Maria seja uma das preferidas por ser menos ventosa e ter menos ondulação. É verdade que o mar costuma ser calmo, mas pudemos testemunhar que basta levantar um pouco de vento para que o mar se agite ao ponto de impedir que saiam barcos dos pontões. Geralmente isto só acontece no inverno, mas infelizmente apanhámos um dia em que isso também aconteceu. Tinhamos uma viagem de submarino marcada e tivemos de a cancelar, porque era impossível conseguir entrar no barquito que nos transportava até ao dito cujo.

Este mês (outubro) é realmente um dos melhores para visitar o Sal, por ser normalmente menos ventoso e não tão propício a aguaceiros e chuva. A ilha é conhecida por ser muito pequena e árida (cerca de 30 quilómetros de extensão), e a paisagem faz de facto lembrar a superfície lunar, por ser um território deserto onde não se vê vivalma fora dos centros e durante a maior parte da viagem. A paz e a tranquilidade dominam. Um dia chega para conseguir ver as principais atrações da ilha: a Buracona e o Odjo Azul, as salinas de Pedra de Lume, Espargos, que é a capital, as lojinhas e os restaurantes de Santa Maria, e o ex-líbris (pelo menos para mim), a praia de Santa Maria. Decidimos alugar um carro e um dia chegou perfeitamente para ver toda a ilha, sem pressas e por caminhos meio acidentados e estradas de terra batida (noutro post coloco mais informação sobre estes pontos principais). É impossível uma pessoa perder-se. Em primeiro lugar, estamos numa ilha; o máximo que pode acontecer é a estrada ir dar ao mar e termos de fazer marcha à ré. E em segundo lugar, é minúscula. Num piscar de olhos está tudo visto e acabamos por ir dar ao ponto de partida.

A temperatura é constante durante todo o ano (20-25º, em média), mas sinceramente o calor pareceu-me demasiado agressivo quando a brisa não ajudava, provavelmente devido à minha condição de grávida. Na praia e na piscina, só mesmo à sombra da bananeira. O sol começa a brilhar a partir das 6h da matina, e mesmo que esteja nublado, o escaldão é perigo iminente. Protetor solar 50+ é essencial, mesmo estando sempre à sombra, porque o vento do deserto não perdoa. Vi grandes lagostas a passearem-se pela praia e pela piscina do hotel, sem noção nenhuma do mal que estavam a fazer à pele. O sol não se faz sentir como em Portugal...

Confesso que me apaixonei pela praia de Santa Maria desde o primeiro minuto. A água é transparente e quente, e a areia fina brilha sob o sol abrasador. Ao contrário do que esperava, está praticamente vazia e por isso consegue-se mesmo descansar. Nada de gente aos berros nem de zonas super populadas. Adorei, mesmo! Já não gostava tanto de uma praia desde a nossa saudosa Tailândia...

Depois disto, o ideal é mesmo aproveitar o hotel e a praia. O Sal é ideal para descansar precisamente por isso: depois de visto o principal, não há mais pressão para termos de acordar cedo e fazer roteiros turísticos. A comida é em geral boa, muito peixe e bom marisco (e barato!), apesar de não ter podido usufruir à vontade de todas as iguarias, apenas porque não queria arriscar, embora o médico não me tivesse dado qualquer recomendação especial, para além da água. Não se deve beber água da torneira, nem mesmo utilizá-la para lavar os dentes, para não dar a volta à tripa. A água é dessalinizada, ou seja, é basicamente água do mar à qual retiram o sal, e portanto quem não está habituado vai muito naturalmente sofrer as consequências. Ah, e muita atenção ao gelo, claro... Apesar de apetecer bastante, há que evitar. Consegui não ter qualquer desarranjo intestinal à conta dos meus cuidados, e o único problema que tive, por culpa dos ares condicionados, foi mesmo uma bruta dor de garganta e nariz entupido que não me deixaram dormir uma noite inteira. Felizmente, depois de atacar com Benuron e Actifed, só durou um dia e senti-me logo melhor passadas 24 horas.

É seguro passear no Sal, e em Santa Maria (zona onde ficava o nosso hotel), mesmo à noite. O único problema são mesmo os vendedores senegaleses que podem ser muito chatos, mas não passa disso. Temos de dizer que não e ser firmes, sem olhar para trás, caso contrário já não nos largam. Santa Maria tem alguns restaurantes e esplanadas muito giros, ao jeito europeu, e em termos de lojas basicamente tudo se resume ao artesanato. É uma questão de se dar uma vista de olhos caso algo chame a atenção, mas regatear SEMPRE. Se eles quiserem vender, vão aceitar o preço mais baixo, se não, na loja seguinte hão de encontrar o mesmo artigo, e quiçá consigam levar a vossa avante. O importante é mesmo saber procurar as pechinchas, eles acabam por ceder, porque também sabem que não são os únicos a vender X ou Y...

O lema principal do Sal (e de Cabo Verde em geral) é 'No Stress'. O ritmo da ilha é "devagar, devagarinho", e isso nota-se em tudo, inclusivé na velocidade com que somos servidos, seja num restaurante, seja num hotel. A simpatia e a humildade são traços muito comuns, e por isso quem visite o Sal deve ir preparado para lidar da melhor forma com os imprevistos, ou com algo que corra menos bem. Não vale a pena stressar, porque eles realmente estão a fazer o melhor que podem e sabem (na maioria das vezes). A ilha vive do turismo, e como tal eles tentam agradar ao turista o máximo possível - não que o consigam sempre, mas em Santiago isso é mais flagrante (lá iremos noutro post).

 

E aqui ficam algumas fotos do primeiro dia na ilha!

 

Praia de Santa Maria

Hotel Oásis Belorizonte, em Santa Maria

Centro de Santa Maria

Pontão de Santa Maria à noite

Lojinhas no centro

Centro

De volta ao hotel, e a pedir um chazinho para a dor de garganta!

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Carmen Saraiva

E como tudo o que é bom acaba depressa...

Segunda-feira, 14.10.13

... já estamos de volta a terras lusas! Fora alguns sobressaltos (não esquecer que estavamos em África), correu tudo bem e chegámos todos sãos e salvos. A minha rica filha portou-se lindamente, mesmo tendo andado aos solavancos dentro de carrinhas e jipes 4x4, e até mudou de posição, acho eu - houve dias em que só tive de ir à casa de banho 15 vezes, em vez das habituais 34, porque ela se deve ter esparramado noutro sítio que não a minha bexiga. Isso ajudou, sobretudo quando andámos no meio de nenhures e o único WC disponível distava 50 quilómetros. Nada que não se resolvesse atrás de umas silvas, que isto quando uma pessoa tem de ir, tem de ir, mas felizmente só tive de recorrer a esse plano B uma única vez.

Tirámos 1953 fotos lindas de morrer, e vou ter de partilhar aqui as mais bonitas assim que as descarregar para o computador. Em 1849 delas a minha barriga aparece em destaque, claro, que daqui a uns anitos a minha filha tem de ter provas para ver por onde andou enquanto ainda não tinha de sentir aquele calor húmido e o sol abrasador, que mesmo quando se esconde continua a dar afrontamentos. É África, não é preciso dizer mais nada.

Vou contar os episódios mais hilariantes e também os mais insólitos, e dar umas dicas para quem está a pensar ir a Cabo Verde nos próximos tempos. Gostei, recomendo, mas há sempre aqueles "senãos" que convém saber, para uma pessoa ir já prevenida.

Esta semana vai ser atarefada com coisas que ficaram pendentes e com dois aniversários: o meu, já amanhã, e o do sobrinho J.A, na sexta-feira. Mas aos poucos vou tentando colocar aqui os posts com o emocionante relato da "viage".

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Carmen Saraiva


Em poucas palavras



O que preenche as páginas


subscrever feeds